2022/02/28

Frota fantasma

os braços substituem-se,
as pernas decompõem-se,
as divergências de fundo com o que
conta,
antes de respirar,
fazem-se talvez desenhando,
um traço de Dali aqui,
a prosápia de um surrealista a gritar,
e no fim escreve-se aos gritos,
porque o silêncio,...


o inconformismo da resignação,
não serve para aqui,
há a luz de uma frota fantasma
a afastar-nos da rotina



2022/02/27

Arrazoado inconsciente

rezas minhas a por quais
frases resolvidas,
minuto assim,
louca morte,...


a Norte nada de novo,
a Sul acontecem coisas,
vamos por ali se resultar;
voltamos de lá como a porta 
permitir,
e hoje sou o filósofo
que a pressão permite,
amanhã preso ao chão
me sentirei,
o que quiseres sairá
do fogo,
que o fogo arda assim,
sempre que dele se precisar



2022/02/26

O antigo milhar de escudos

 Então um dia sobes a uma cadeira,

Falam-te de contágios simples,

Coisas que nos enegrecem a pele sem que saibamos o que é,... 


E depois vem a mulher inocente do antigo milhar de escudos,

Que nos ficou a dever a honra,

Mas nos pagou numa moeda que se sobra já a ela própria,

E diz que tudo é normal,...


Nem será digno de preocupação se houver aquele exame em que, 

Com as entranhas expostas num ecrã para o qual se olha com receio, 

Vemos todos os nossos erros sublinhados a escarlate, 

E sem que se sinta que há mais caminho para iludir

2022/02/25

Também tenho uma visão pessoal de guerra

não há nenhuma razão,
nem camas pintadas
a cores neutras,
nem livros presos
por uma página,...

não restam desculpas
para que o tempo isolado,
adentre os olhos feridos
dos desolados,
e de fora controle
o que é recoletado,
e ingerido em sangue,...

não há razões
nem roupas,
que permitam obstruir
entradas,
em corpos nus,
e em sangue que
escorra da consciência,...

simplesmente não há
o que soe mais estranho,
que esta razão anulada



Atrevimento

 


Encontro um mundo nas lágrimas secas do teu poema,

Há guerra,

Anulados os acordos,

Ficam rotações e rotações de amor,

Enquanto te circunscreves no meu ser,...


Pelo menos enquanto houver prados de

Lonjura como este

2022/02/24

O que flui sem retorno

 não sei bem o que dizer,

a bondade é diferente da intuição,

mas a fortuna,

o puro sentimento de restabelecer equilíbrios,

após uma tempestade tão grande que nos derruba

ao ponto da insignificância,

trouxe-me aqui a este local,...


onde não há mais o imperativo categórico

do querer,

só do desejar,

do querer bem,...


as letras fluem como o ar que nos abençoa

a existência,

e por fim restam dois números,

incongruentes,

que me pendem da lapela enquanto espero

por qualquer coisa,

que nem sequer me pertence



2022/02/23

Nas sombras dos próprios desejos

 Trabalhava,

Equivoco sim equivoco não,
Nas sombras dos proprios desejos,
Capaz de caminhar ereto no som do choro possivel,...

E no despedir de cada dia,
Amarava no porto seguro de todas
As horas,
Com insegurança,
Em beijos indesejados,
Promessas irrefletidas,...

Para que nos dias que viessem,
O odor fizesse tudo repetir igual

2022/02/22

Passeio só

algumas vezes pedem-se satisfações

pelas coisas ditas,

pelas flores que ressaltam da erva alta

da vida,

e nos roçam os artelhos a tempo de

acordar o sujeito para a nefasta,

e insubstituível vontade de fazer bem

à beira de um rio,

com a cabeça entre as nuvens,

seja onde for,...


e como o sentido falta em palavras que,

como estas,

não se substanciam no real,

segue-se inofensivo,

até que a tagarelice de uma pedra no caminho,

nos obrigue ao desvio esperado



2022/02/21

Toque inebriante


O gato meneia o lombo,
Toca ao de leve no copo embaciado e esquecido em cima da mesa, 
O barulho fragmentado abafa o som da chuva, 
Uma mulher em segredo arredonda as vogais a um canto da sala,... 

Aos seus pés um bicho procura abrigo, 
Porque o erro assusta quem respira, 
Há um esforço de luz no meio do breu, 
Enquanto um motor cansado lamuria a subir a rua de pedras gastas

2022/02/20

Medo de morrer em números

 Uma parte de mim,

O senhor sujo e andrajoso,

Que escorraçou o desejo de falar,

Senta-se cansado,

Desiludido,

Ao lado a formação especifica do desejo,

Sob a forma de um jardim,

Um simples jardim,...


Não há muito mais a dizer porque o tempo,

Ladra baixinho o medo de morrer em números 



2022/02/19

Sextas-feiras

Aquela doce sexta feira,

Recordo-me do dia mas por favor,

Já não posso ouvir falar 

daquele enlevo do pescador que nos conhecia,

E dizia que recordava todos os outros dias da semana que,

Para ele,

Valiam a pena,...


Não me posso dizer a mim mesmo que seja uma influência, 

Aquilo que ficou de tantas horas desconexas de discurso direto, 

Deitado fora,... 


E havia uma experiencia anil,

Gosto dessa cor,

O que tinha ficado de bom quando depois me via a comer sozinho,

Nos arremessos sem vida que só a minha Lisboa já sabia fazer,

Em todos os dias da semana que eu quisesse,

Menos as sextas-feiras 




2022/02/18

Yupii, é quase fim-de-semana!!!


depois das palavras,
é um número de rotina
dizer que só te tenho a ti,
a dor,
o contorno irregular
de um sorriso,
nada se aproveita
se tudo se esfuma,
e desaparece no calor
frígido desta cama,...

há uma leitura
imprecisa que me resta,
a de um poema que se arrasta
pelas paredes desta casa iludida,
e depois desaba na saída,
sem que o vento me deixe
a pista do que me disseste,
e eu luto por esquecer

Confidência

Confidência-me o que sabes de luzes,
De rotinas,
Há um todo lunar que vem do conhecimento,
Impuro,
Que me transmites nesses momentos,
E com o qual insisto em não saber lidar,...

Um mapa dos teus beijos ajudaria,
A preparar melhor assim o fim dos tempos 



2022/02/17

Leitura inexata do amor


Pensar,

As mãos sem nome,

Uma Igreja vazia de contornos simples,

Ela perdera a força,

Um pescoço indiferente ao tempo que se esforçava,... 


Passava de oculto em oculto,

Até ferir os olhos com a luz escurecida,

Do dia que já não contava como número,...


E era agora a eleição certa para passar de novo,

A sentir como era antes da leitura inexata do amor

2022/02/16

Partir aos poucos

 


Não trazer as contas certas,

As moedas corretas em cada bolso,

Para que regressar a esta cidade sofra um pouco menos,

Nas pontas desgastadas desta alma que nunca mais descubro,...


Eu já nem me sinto daqui, 

A minha terra não tem nome, 

Nem cheiro,

Só desilusões escritas nas costas de quem partiu,

Como eu,

E agora esconde na mala a liberdade inofensiva,

Que deixou no recanto perdido do último sorriso prestado,

E do último beijo ainda recorrente 

2022/02/15

Jantar

o frango estava pronto,
sentou-se à mesa consciente de que
a linhagem da solidão,
estava quebrada,
havia um remanso de sons que
chegavam da rua,
e dançavam com o que restava dele,..

parecia pronto o convite para
uma boa conversa,
enquanto o vinho escorregasse por
onde tinha de o fazer,
e as memórias do que já fora,
anulassem a eminência de 
uma ruína emocional,...

mas por enquanto tudo estava
controlado,
havia um prato,um copo,
e um talher de cada qualidade





2022/02/14

A notícia e a dúvida

 Duvidar de tudo,

Da massa,
Da reunião de uma luz com a poeira,
Dos sentimentoa desbravados que um ladrilho faz escorrer,
Como sangue,...

Duvidar até da feliz inocência de um beijo,
Como que de mão dada com a proposta,
Fosse a lua cheia de nada,
Que trazemos escondida no bolso,
Depois de um copo com a rejeição

2022/02/13

A moleza

 


A moleza faz parte das minhas memorias,

Desde que me amanheci como pessoa,
Que a rejeição da palavra,
Da ação,
Do descansar pelo simples descobrir de nova e mais atividade,
Esteve guardado numa pequena gaveta de móvel oriental,
Em que o cérebro se me ia transformando aos poucos,...

E nem se pode dizer que desse para rejeitar,
Ainda hoje as luzes do imoral,
Nem sequer atingem o meu expoente de inércia 

auto das moléculas pobres

acabei de acordar,

a palma da minha mão seca

de inocência,

a boca retocada pela brisa da escuridão,

fazia com que anotasse,

com os flashes do receio do

medo,

o percurso inocente das horas que 

se tinham seguido,...


à fusão molecular da pobreza do

que aprendi a negar,

seguia-se um novo,

e um velho,

e a certeza da previsão possível,

da fome

2022/02/12

...as tuas mãos

 

escolho as tuas mãos,
estar perto de um anoitecer de suor,
das duas formas de te confidenciar
o desistir,
com a possível linha de resistência
à  beira de um leito,
que ascendeu à divindade,...

sim,
escolho as tuas mãos,
estamos num dia antes de
morrer um momento que,
poderemos não recuperar

Noite transformista


 há dias assim,

cama, mesa, roupa suja,

restos de ofensas espalhados na

toalha vetusta,

eu e as porções inexatas do que excluo,

em confronto permanente,

desejando a morte deformada,...


o tempo parece passar menos de

ofensas,

desta forma,

até que batem à porta,

e a noite transformista beija-te

de paixão

A qualquer momento

 

Trazes-me conforto,

Ideias desenfreadas como a juventude que nunca conseguimos acompanhar,... 


Soltar o céu em todas as vezes que contas o silêncio,

Pode ser arriscado,

Dará quem sabe para contar opções de livros sem fim, 

Por cima daquele poema que nos releva a ambos,... 


E trazeres-me conforto,

É um sono que nem descrevo,

Nem recordo,

Só guardo para a eternidade que me é possível 

2022/02/11

Teoria da culpa


Estava uma noite de me fazer sentir culpado,

Um horizonte com rebentos de ilusão,

Com os mais novos a mostrarem vontade de se tornarem os mais velhos,

Do meu arrependimento,... 


Pergunta ao que já soubeste de mim que ficou para trás, 

Se a lei da idade é assim tão inflexível para a sombra que me vai restando, 

Como eu sei que te tem doido,... 


Eu cá estou a pensar que se agir como a redoma,

Da culpa que me tem valido para nivelar a minha sorte, 

Estarei certo,

Pelo menos o suficiente para que aproves

2022/02/10

Admirável mundo novo (dedicado a Neil Degrasse Tyson)



Pensar que qualquer coisa,

Todas as coisas,

São de facto um reflexo iminente da nossa queda no vazio,...


Há ciência que explique porque choramos,

Quando choramos,

Mas não onde caímos se chorarmos,..


E depois pensar que há roupa de todas as cores,

A nudez certa para cada encontro com o amor, 

Mas não há uma corda que nos segure ao sítio que circundamos,

Dia sim, dia não,

Só porque somos seres feitos de pecado,...

 

E nunca o iremos admitir enquanto houver aquela brisa, 

Que em cada manhã, 

Renova todos os nossos equívocos,... 


Está dito desta forma, 

Porque tenho relutância em vestir a roupa de um génio, 

Sabendo que a terra sempre pesará mais que o meu corpo 

2022/02/09

Restos ímpios do amor

 Há dúvidas, 

situações 

debaixo desta relva, 

e tanta razão para recomeçar,... 


um homem vestido de branco, 

duas inocentes e feridas senhoras,

que matutam na forma correta 

de atravessar uma poça de chuva, 

enquanto baloiçam a vontade de fugir,... 


há dúvidas de tudo isto, 

e tinta preta que nos socorre ao escrever,... 


não sei se montado na 

recusa do meu corpo 

em deixar-se ir, 

resultará continuar 

a dissecar, 

o óbvio escondido nos 

restos ímpios do amor

2022/02/08

Rapariga interrompida

As pequenas coisas tinham o condão de, com ela, se prolongarem no tempo. Um afago no rosto. O passeio de un gato no muro da casa de bairro em que ela nasceu e prometeu ir acabar a vida em grande. Até um homem uma vez morreu, e toda a gente garante que lhe pediu licença antes de se estender na viela de dois tons, e dar o ultimo suspiro.Começava talvez por ser a forma como ela falava. O lábio inferior retraido, como os cobardes, mas que curiosamente projetava a voz o suficiente para deslizar por um mercado, de uma ponta à outra, até confortar o âmago das pessoas mais um pouco.Vestia-se sempre para a chuva.  Galochas que tinham sido da mãe, que ainda orgulhosamente exibia o que considerava os mesmos contornos dos pés da filha.  Um oleado cinzento, e uma saia que deslizava dois dedos abaixo dos joelhos, facilitando a marcha a passo largo em redor do mesmo bairro de todos os dias. Havia, provavelmente, um livro por escrever no meio desta coincidência de estados de espírito. Talvez fosse a pessoa certa para o tentar



Convexo

este pedaço e sobras 
de um dia,
ao lado de uma desilusão,
fazia sombra ao que restava
do medo,
e havia quem comesse,
quem gemesse um poema sofrível,
haviam os inauditos,
os atrevidos,
o meu tio desavindo com
o resto da família,
que comia só comigo a vê-lo,..

havia tanta coisa,
com um fio de cantata fina pelo ar,
a parecer quando o fogo ainda era bebé,...

e assim nos separámos,
havia uma madrugada
para enfrentar

2022/02/07

Uhmm, nunca tinha pensado nesta!!!

  

Tirado daqui 


 

Mangas e vadias


mangas, 

mangas de alpaca,

calças risonhas que abrem o caminho,

vadias que se alinham na parede do trabalho,

risonhas umas,

alienadas outras,

com mangas de Xita sem cor,

que o sol se encarregou de apagar,...


as mangas do juiz,

que as mandou para o Tarrafal,

só porque pesavam de mais para a

'vida de bem',

e no fim,

não havia mais mangas,

porque as vadias deixaram de ser


2022/02/06

...aparece inimaginável


 por mais qualquer coisa,

mãos encardidas,

um jornal do dia de sovaco,

em sovaco,

sebo de décadas na gola da única 

camisa que o pai deixou,

pé ante pé,

desce-se a rua para saber se

o pão duro de hoje,

terá de ser o mesmo de amanhã e depois,....


há às vezes a percepção que tudo

se erra,

tudo aparece inimaginável,

e não há mais nada certo,

que repetir tudo isto,

ao som do silêncio 

2022/02/05

Há de haver

há mais ou menos,

há tudo bem,

há ir por ali sem regressar,

há um livro sem assunto,

uma poesia que nos dá para o amor,

há o aqui sem ali,

e o cá por não termos de ir para lá,

há tudo e mais alguma coisa,

vestida de preto por um luto

explicável,

à luz da solidão,...


há o há de haver,

sem que nada se tenha,

e mesmo assim se faça por

haver mais,

há o escuro que faz a juventude vir,

e a prosa de um sono,

inexcedível

2022/02/04

Um dia gostava de saber escrever assim

 

nuno júdice / fevereiro

 
 
A fotografia obscurece o fundo;
nenhum dos sinais do princípio me traz
o conforto de ser, nem
abre a última porta, por
onde passaram os exércitos da noite.
Mas vejo melhor: e
descubro-te, a um canto,
debruçada da varanda – como
se espreitasses o mar verde da memória,
ou procurasses a própria definição
da água, entre o azul
e o negro.
É, de facto, a cor
dos teus olhos,
como a lembro. Encostavas-te
à parede branca, contra
o sol; e a luz não te atravessava
os cabelos com que protegias
o rosto.
 
Desse fundo de minúsculas
particularidades, a tua presença é
a mais evidente. Deixo que
a sombra desapareça de toda a parte,
da parede até ao próprio horizonte; e
é como se saísses de dentro
do tempo, e nos entrássemos,
por instantes, sob um céu de nuvens esburacadas
como as tábuas comidas
pelo sal.
 
 
 
nuno júdice
a fonte da vida
quetzal
1997

Lua que se espreguiça nua

tenho um quarto em que a noite

cai,

há uma lua que se espreguiça nua,

e com a timidez possível,

vem dizer-me que a maior indecisão

da tua vida,

fui eu,

e se isso agora dói por todo o teu

corpo,

terei de ser eu a encontrar uma 

chave,

uma decisão final para o que de

irreal,

tudo isto tem,...


e lá longe,

chove com um som indeciso

de Outono renascido





2022/02/03

Frase

Preferia as ideias,

O desenrolar anormal das conversas,

Insoluvel,

Claro como a água ministerial dos tempos,.. 


Alisadas as questões de uma história,

Tudo fazia sentido,

Podia começar-se

2022/02/02

O que é meu

levaste os meus finais de mês,

as frases soluçadas,

o manto invisível envergado

em cada despedida,

para partir para a ilusão da poesia,,....


o que é meu já terás tido,

quando respiravas poluição conjugada

na terceira pessoa,

e por dentro se sentia o 

composto inofensivo do decrépito,...


o que é meu,
agora só está aqui,...

no meu colo,
à espera que durmas




2022/02/01

Fevereirando a 10 de Outubro de 2021


Tirava fogo dos bolsos,

Nada em mim estava preparado,

Compartimentado o suficiente para lidar com uma cidade inteira,...


Pessoas que renovavam os olhos
com as primeiras folhas de Outono,

Enquanto perdiam o dom da palavra,

E a veleidade do toque,..


A desumanidade, 

Disseram-me,

É sempre filosófica,

Na medida em que é racional,

E havia um novo chão a brotar dos destroços de um cataclismo,

Que sem nome,

Tinha cheiro,

Um sucedâneo de jasmim,

Perfume talvez

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