2023/09/30

Sabadinho bonzinho

 


Poema de subúrbio

 


então na pobreza
ergueram-se,
fizeram a razão sobressair,
e uma roupa rasgada provava
a força do discurso,....

ergueram-se e caminharam,
não era deles a memória,
só às mãos recorriam da dor,
mergulhavam na água suja e,
de quando em vez,
ouvia-se um choro,
agudo,
doloroso,
mas honrado,...

e eles ergueram-se,
caminharam juntos,
e procuraram encontrando
na morte,
o fim dos tempos
mas não do espaço,...

porque iriam continuar a caminhar

2023/09/29

Animalidade

 


Seria um dilema,

Um zurro,

Uma animalidade escondida e sem idade, ..


Muitos esforçaram-se por mante-la oculta,

Sob um sol escaldante,

Tinha-se tornado uma espécie de desígnio social,...


Até que de dentro das casas surgiram vozes,

E depois corpos,

E versões sem idade de novas luzes e ideias,...


E agora a vida amenizada,

Falsa mas amenizada, 

Tinha tomado conta dos renasceres da existência 

2023/09/28

Depois iremos dançar

 


Vem-me buscar,

Sou o que tento comprar flores de olhos fechados,
Embrenhado por sons desordenados de conversas sem sentido,
Que me rodeiam frugalmente,
Como resquícios do big bang perdidos pela existência,....

Sou o que inquire sem falar,
Mexe sem ação real de nada,
Vais encontrar-me facilmente,...

E depois iremos dançar 

2023/09/26

Vagamente inspirado no livro 'O meu irmão ', de Afonso Reis Cabral

 


Compreende porque ele só conseguia ler as coisas ao contrário?,

A mulher esforçava-se por se justificar,...


Estava ali para resolver um problema,

E só perdia a concentração num vaso com 16 malmequeres,

Nem mais nem menos,...


O menino captou a nossa atenção aqui,

Com os seus longos cabelos louros,

E os olhos inquisitoriais,

É certo que tem aquele problema,

Mas sempre foi especial,....


Escolhi resumir esta recordação em forma de poema,

Porque o meu irmão era mais importante do que impressões desnecessárias,...


E os malmequeres da senhora permaneceram viçosos 

2023/09/25

Lamúrias

 


Conseguia dominá-lo,

Vencê-lo no próprio jogo,

Impedi-lo de abraçar um ar vazio de sentimentos,

E assim lamentar-se,...


Impedia as lamurias que eram mais fortes que ele,

Porque ele não conseguia tornar-se mais forte que essas lamurias,

Gostava dele,

Era-me próximo,

Os seus maneirismos sempre foram os meus,

E sentia-o junto a mim,

Como o rio barulhento do meu próprio sangue,...


Sabia bem entender aquela pessoa,

De todas as formas viáveis 

2023/09/23

Modos timidos

 


Não quer dar-me um pouco de cereja?,

Abri bem os olhos e fingi desespero acicatado,

Ela girava um bastão entre os dedos,

Desconfiava de tudo e do meu olhar,...


Olhou para o sol,

Para as nuvens desabrigadas que faziam do azul do firmamento um recreio,

Baixou os olhos parecendo reprovar,

Mas lá encheu uma mão e deu-me,...


Sorri e agradeci com modos tímidos,

Este é um rasgo de real sem sentido,

Mas que gravo em qualquer sítio no meu ser

2023/09/22

Pintada a tons de sangue

 


Resistir,

Resistência,

Saco vazio e sem fundo,

Asneira,

Decifrar gritos na noite,

E se valer a pena,....


Há uma solução pronta para o local,

Com várias provas de força,

E um relógio que não se cansa,

E a tentativa de fazer sentido com pouco,...


Para que de dia,

Haja loucura,

Pintada a tons de sangue,

E que revolucione,

A vida sem luz

2023/09/21

O Traço é trémulo

 

O Traço é trémulo,

A música esvai-se como a vida de um poema,

Há poeira de mais em livros esquecidos nas gavetas sem perdão,...


De tudo não se retira a nudez corredia,

Nem há intrusos capazes de tão pouco como um sorriso,...


A ver-me como uma sombra,

Que não vai mais conseguir flores por cada despedida

2023/09/20

Som

Ao contrário do habitual, esta era uma música agonizante. Em tons desligados, progressivamente em estridência, que deslizavam pelo recinto acanhado e fora de tempo. Tinha-se habituado a si própria a caminhar para aquele sítio, fechar os olhos, cerrar os punhos com tanta força até sentir a dormência a tomar conta das mãos pequenas e inofensivas, e talvez com essa encenação começar a aperceber-se de uma melodia cativante. Parecia-lhe vir do deslindar dos tempos, saída de uma declaração de amor pensada por um homem cativado por uma mulher, com ambos a acharem-se presos no espaço e numa época perdida onde já ninguém conseguia ir. Gostava. Fazia aquele sentimento crescer; tanto até um ponto em que o coração parecia explodir. Quando se sentia bem, pelo menos arrefecida da dor, voltava. Mas naquele dia, tudo era diferente. O que estava a mais, que tinha aprendido a soltar pela audição, tomava conta de si sob a forma de um vento feroz e cruel….


2023/09/19

Cama vazia do desejo



 O que resta senão a humildade,...


Não me recordo do teu rosto,

Das falhas de perfeição,

Involuntariamente também da vontade,...


Aprofundaste o desejo de mudar,

Mas as palavras incendeiam a forma como o vais querendo,

E tudo se torna inconsequente,

Com a luta normal entre o querer,

E a cama vazia do desejo

2023/09/18

Luz única

 


Esperar sinceramente que se diga da escrita,

Sem balizas sem defesas sem amparos de queda bruta sem roupas inocentes que enganem os mal intencionados sem travões aos desesperos inúteis e falsos sem até olhos que lhe permitam manter-se à tona de um mundo que submerge criminosamente,

Aquilo que ela merece ouvir,...


Que assim não tem futuro,

Que nunca passará de uma dor absurda no ouvido de um falso criador,

E que se anulará a tempo de nunca mais retornar com pele de ser vivo,...


Alguém que diga a possivel verdade destes conceitos,

Como luz única que guie os que nela encontrarem refúgio 

2023/09/17

...chuva no beiral

 


será,
a vontade,
o desejo partido
em quartas,
antes de um jantar com
chuva no beiral,...

por favor,
as palavras certas,
uma mão impoluta no
rosto,
ar incontido a exalar,
tudo é melhor,
tudo supera a precisão,....

a resistência cirúrgica
de te levantares,
e lá fora já ser dia,
ainda com chuva no beiral

2023/09/16

Escrita atapetada

 


As frases,
um tempo de nozes,
de frutos secos e sexuais,
espalhados inocentemente por camas sem dono,…

A vontade,
recitada a compasso,
que ma deixassem contar,…

dizer que já era ontem,
quando a lição impunha o contrário,
sempre o contrário,

tudo isto ontem,
escrito a violeta

2023/09/15

Gritos do povo desesperado

 


Não faz mal terem-me escolhido,

Era a pessoa anulada precisa para este intróito,

Com as lágrimas certas,

O discurso pausado e afável,

Com os tons de trágico certos na roupa,...


Era estranho ter pessoas juntas a falarem,

Com um tipo de voz semelhante aos gritos do povo desesperado,

Mas ainda assim reunidas para me ouvirem,...


Iria começar,

Enquanto a cidade parecia aninhar-se num fim de tarde multicolor,

Ansiosa pela diferença que eu pudesse trazer 

2023/09/14

....justificar para fazer assunto

 


gosto de poesia,
como a mão ensanguentada
que te embala o corpo,…

gosto de poesia
em noites de toque,
dias sem fim de presença
de anátemas,
gosto de poesia no final,
no início de uma conversa
improdutiva,…

a minha fome é um
verso,
e ao fim e ao cabo
gosto da poesia assim,
agressiva,
sem ideias,…

gosto de poesia
porque não gosto do inverso,
silêncio doloroso,
dias empastados e arrastados,
com pés de vigília,
e olhos desapegados e viajantes

2023/09/13

discurso inocente

 


faria a sua parte,
o discurso inocente,
as vezes certas do medo
em cima da mesa,
olhos virados para a luz,
semicerrados,
a virtude de pertencer a qualquer
lado,
sem que o ser aumentasse o passado,....

um discurso inocente,
sem roupa,
nas noites era
só dela mesma,
amando um corpo que
era feliz,
sendo sozinho,...

um discurso inocente,
que só durava enquanto a
noite permitisse

2023/09/12

Era uma mulher

 Era uma mulher,

Sim eu vi os olhos que tremiam,

Dois grandes e enregelados sinais da morte,

Que se esforçava por ocultar no peito,

Com roupas largas e da cor do vento,...


Sim era uma mulher,

Descia a rua do desespero,

Preparada para o silêncio,

Para as razões mais infundadas que lhe aprouvessem apresentar,...


Sim era uma mulher,

Ouvia choros desencontrados em vários pontos,

Que não conheço e onde ela nunca esteve 

2023/09/11

Pombas e flores

 


Fiz uma coisa à tua porta,

Mostrei as mãos às pessoas,

Fiz pombas e flores,

Contorci-me desesperado por atenção,

E sentia o tempo passar como rio,

Por entre as minhas e as pernas soltas dos outros,   


Sabia que lá de cima observavas,

Com um medo tranquilo,

E te roubava risos de carinho,...


Fiz e voltava a fazer,

Até que subamos aos céus despreocupados,

E juntos

2023/09/10

Missa negra

 


A voz do sacerdote ecoa pelas paredes irregulares da igreja,

A obra de Deus está incompleta,

Há ruas inseguras para o amor,

Onde nem um louco encontra guarida,

E a água da chuva absurdamente regressa à origem,

Sem explicação,

Quase como uma fatalidade porque a fé se secundarizou,...


E os acólitos admitem culpa transvestida,

E sorri-se para a cruz,

Em busca de perdão,

De um conforto invertebrado,

Que quanto muito chegará no incumprido da noite,

Sob a forma de consciência dolorida

2023/09/09

Água nos beirais dos prédios

 


Quero começar por dizer,

Gosto de ti,

Há água nos beirais dos prédios,

Agora já veio o inverno,

E casaremos de certo com a escuridão,

A definir o rio sem margens que nos escala as entranhas,....


Gosto de ti,

E continua mesmo assim a dizer-se que o fado magoa,

E há poemas que encaixam na mediocridade,

Mas não faz mal,.. 


O que se estender ao sol,

Como roupa desperdiçada,

Será o respaldo de um nosso olhar de mãos dadas

2023/09/08

A razão do meu amar

 


Mais que nos domingos à tarde,

Era uma sombra o que se recordava dos passeios sem destino,

A sombra da palavra de autor,

Do verso solto e que pululava no remoinho das ondas,

Daquele bate e revolta do mar que sempre conhecemos,.. 


Debaixo de qualquer céu,

Inventámos desculpas,

Repetimos sonhos para que nada ficasse sem resposta,...


E agora a razão do meu amar,

Aquele rosto sem Traços que sei nunca ir conhecer,

O corpo que me faz retornar do plano alternativo do prazer a cada noite sem sono,

Talvez se personalize,

Neste entardecer que ganha corpo

2023/09/07

Próprias ilusões

 


Já escrevi aqui que os livros são de todos,

Até surgirem outros que os substituam,

E casem de novo bem com a poeira,

O silêncio multicolor das estantes,

E façam filhos às dezenas,

Sob a forma de ideias de cores neutras,...


E estas fruições aumentativas de repente,

Que descrevo em mim,

Fazem-me filho de todos os meses,

De todas as deceções,

Assistindo às ilusões que eu próprio,

Assim descontruo

Ninguém

 

Ninguém nos avisa se a luz passa por
ilusão,
se a procura é por melhor sorriso,
dor escondida,
pedras soltas num caminho de vento,…

ninguém sabe se há a frase de amor,
o verso possível numa noite escondida,
ninguém despede,
pelo simples gesto de o fazer

2023/09/06

Picar cenoura

 


Queria que as palavras se partissem,

Com cadência e precisão da mesma forma,

Que se pica cenoura em cubículos minusculos,

Com uma lâmina afiada,

De precisão possível,

Para não nos magoarmos,...


E depois chovesse,

O mundo desse a volta à margem esquerda do tempo,

E deixasse de haver linguagem,

Fontes próprias para o desespero,

E no fim restasse só som,

Um atrativo para a alienação,

Completa e desesperada, ...


Talvez assim a luz se refletisse entre os meus dedos

2023/09/05

A lua aleija

 


A lua aleija,

Como?,

Sim, a lua aleija,

Aleijado me tomo,

Roçado e inocente,... 


À espera da razão,

Esventrada e egocêntrica,

Que me iluda e faça retornar,

Ao púlpito da inocência,

De roupa vestida e idade encorpada,

Como vinho benfazejo,

Que põe fim ao tempo e ao desejo 

2023/09/04

Filósofo do fatalismo

 Uma das melhores decisões que admite ter tomado,

Foi falar de saudade,

Falar pelos cotovelos,

Falar até chatear os outros,

Rebaixar-se sem piedade,

Admitir ter medo do risco,

De sair inofensivo de casa todos os dias,

Sem ter para onde ir,....


Ao menos iludiu o filósofo do fatalismo,

Que sempre houve em si,

Adormecido e hedonista,

E ele parece recusar-se agora a vir

2023/09/03

Amado aos molhos

 


Acreditava que sim,

A palavra,

O designio de um sussurro que as pessoas,

Iriam entender como quisessem,

Fazendo dela até amparo para o sono,.. 


Acreditava que isso seria algum tipo de afirmação,

Desejo,

E iria sentir-se desejado o suficiente,

Para que fosse amado aos molhos,

E com isso houvessem todos os travesseiros do mundo,

Onde deitar a cabeça não fosse uma tortura

2023/09/02

...ratar os tornozelos

 


A novidade de ser raso,
A virtude dos desgostos falsos,
Sentados como a tristeza no colo,...


E definir a alegria que resta,
A ratar os tornozelos,
A prolongar a miséria para lá de todos os pratos de sopa,...

E por vezes,
Tudo chega para que assim se junte a vontade e a lonjura do medo,
Ao pé de nós,
Capazes de inocentar rasgões,
Dividir a pele em mais sangue seco,...


E esperar que a caridade,
Seja a chave de uma nova
porta por abrir

2023/09/01

Setembrando a 9 de Abril

 


Presumir o que se quisesse,

A sorte,

O materialismo que nem sempre é dialético,

A vontade de mudar presa em valores,

Inúteis e dificeis de definir,...


Achar que faz falta só quem não está,

E assim agir apenas por impulso,

Em suma ser diferente,

Sem se saber porquê,

Decidir com base em impulsos,

Não consumistas mas de filosofia,

Pós-moderna 

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