2020/02/29

Teoria e retórica

...e a sabedoria extrema ajudava
a serenar posições,
contendo irrelevâncias pessoais,
e dando às futuras ignomínias,
o valor possível,
e sem sabor,...

afinavam-se vozes,
discutiam-se teorias políticas extintas,
e tal como os menos
pacientes abandonaram a discussão,
os mais insípidos ficaram,...

acrescentavam que o homem
está bem por si só,
e que o coletivo assoberba
a volúpia necessária a qualquer vivência,...

assistia de longe,
havia uma luz brilhante
que inundava o terreiro,
e não me sentia informado
para marcar uma posição
de distanciamento,
face à voracidade daqueles minutos


2020/02/28

Geómetra

fazes um ponto
enquadrado,
duas retas
indefinidas,
tudo enviesado,
nada se complica,....

visto como
um geómetra,
o meio são
duas linhas,
que nunca se encontram,...

se me puser
de um lado,
 e a presença indiscutível
de ti do outro,
deixarei de saber
escrever,
de me abraçar
nas letras,
para que os sons
te enlevem o corpo,
te deitem na bruma de
uma manhã que
não mais irei alcançar,...

e conseguindo
afastar-me,
não mais
te reencontrarei,
ficando enquadrado,
desfeito

2020/02/27

Escrever sem sentido

 Não tinhas razão. Continuas sem ter razão. E amanhã, talvez o dia seja o mesmo. Muito provavelmente haverá ar a saber a vida de desiludido. Conhecerão as pessoas que nada disto se pode trocar pela impunidade de escrever com desrespeito. Com os argumentos insuficientes de um poeta. E assoberbantes de um romancista.
Escrever dói. Ler pode ser entorpecente.
Olvidar tudo, acaba com as expetativas de esperar que o mundo mude, por que sim, e por mais qualquer coisa que uma lei sem aplicação

2020/02/26

Debaixo das pedras


Já é tempo de tomar banho debaixo das pedras,
Nem a solução,
Nem a pergunta,
Nem as duas juntas numa pausa de silêncio,
Encontraram a medida para que as pessoas afunilassem os seus gostos deturpados do ser,...

É o tempo averbado à resposta,
A ter mesmo de tomar banho debaixo das pedras,...

Ao explicar-te em que medida estas foram as únicas possibilidades que tive de me florir,
Enquanto os caules da minha dúvida se anichavam em sitio nenhum,
Perdi o tempo de recuperar o sentido das coisas corriqueiras,
Para que ainda agora me tenha sem tomar banho,
Algum

2020/02/25

Poema de lágrimas

não me ocorre a memória, a data das lágrimas iniciais deste livro, de somenos só a espera, o que te fiz recordar para que estas recordações, as mesmas sem pintura de água, te fossem reais, capazes de contigo dormir menos só, do que sempre aconteceu,.... talvez só fiquem as propostas para que tudo acabe, não me apetece mais repetir, dizer às minhas mãos que estás longe, atenuada na proposta inconcebível que me choravas



Tirado daqui

2020/02/24

aquela carta

....e repete que vai mesmo
escrever aquela carta,
sem destino,
porque ele merece,
apesar de ele achar que não,...

nem se preocupará com
figuras de estilo,
coisas rebuscadas,
declarações de amor ou
compromisso sem sentido,...

irá falar só de luz,
muita indefinição,
e casas sem recheio,
só com teto,
para as pessoas que
se gostam viverem lá,
até que consigam alcançar
o sempre que pretendam,
e as frases ocas que vivem
para abdicar


2020/02/23

Um dia gostava de saber escrever assim

Para te visitar esquecerei a terra e apagarei as estrelas. E irei pelos teus olhos, até o mundo voltar a ter princípio. Sou eu, dirás, E o tempo será lembrado.
Mia Couto, no livro Tradutor de Chuvas. 2011

render

lição,
nunca render,
não participar em inconsequentes
restos de amaldiçoamentos,...

neste momento,
nem importa que as palavras
não existam,
a ideia é seguir a porção
inédita deste livro,
por escrever,
e repetir,
repetir a exaustão,
mais que a própria exaustão,...

e consequência mesmo,
são as letras trocadas que
não entendemos


2020/02/21

Quinquilharia

Não, uma força não se subjuga ao que se pensa que é a ausência,
Nem nos diz se somos vento,
Ou lonjura quando nos chamam para perto,...

Uma força está desenhada nas palmas transtornadas das mãos,
Dos ávidos de lustro,
Das pessoas inopinadas que calcorreiam o mesmo chão,
Para que não se esqueçam das flores da morte,...

Não fará sentido pensar mais que isto,
Adornar quando se nada na ondulação do refreio da violência,...

Não entendes o que digo,
Escreve-me um conto de quinquilharia,
Que cheire a casa


2020/02/20

Só porque sim

fora de casa,
cheira a indefinição
 tudo o que deixavas,
sem dono,
a presença madrasta de todo este tempo,...

tudo o que eu
insistia em descrever sem rumo,
pela força que
os pulsos conseguiam ter, 

2020/02/19

Just because

semana parecida

e se todavia,
faltasse a pontuação neste silêncio
que escolhemos ao domingo,...

parecia-me uma semana sem
roupa,
de bainha debroada nas pernas envelhecidas,
e com braços arqueados,
que a solidão ajudava a
desenhar como o medo,...

parecia-me tudo aqui
resolvido,
sem haver necessidade de consonância,
concórdia sequer,....

acabava-se portanto
o bruto latejar dos dias,
porque sim


2020/02/18

Escrever e analisar

se o respirar dói,
circunscrevendo-se as faltas de
esperança,
não me ocorre nada mais para
escrever,
até que reaprenda que talvez,
só talvez,
seja a escrita a tirar-me o respirar,
a matar-me aos poucos,...

sentindo a tentação de as veias
estilhaçarem,
e nem com frases soltas,
voltar à expetativa solta
de nos ter,.
só assim continuo,
sem que me aperceba
do que se desfez atrás


2020/02/17

financiados pela loucura

nada nós sabemos,
financiados pela loucura,
administrados pela sorte
atenuada,
os bolos fintos do choro,...

continuamos sem saber
das mesmas hipóteses,
de morrer,
anunciados os falhanços
represtinados,
e as fases menos ocas
do sol,
de todos os dias,...

para que se volte a saber
tudo,
anuncio-te a renascença
da impaciência,
ao menos que prossigamos
inquietos


2020/02/16

Tenta a poesia

Tenta a poesia,
Eu queria escrever um conto,
E desisti,...

Por isso tenta mesmo a poesia,
Sentada num café onde nunca estiveste,
A olhar para as bainhas de tempo dos senhores mais solitários,
Deixa fluir o mais que a tua idiossincrasia permitir,...

Isso é poesia,
O resto sai pelo escroto,
E não se recicla


2020/02/15

Dona Maria

as sombras da dona Maria implantavam-se
na parede,
cheirava mal,
o ar estava pesado,
mas de nada se extraía menos
que um sossego,
sem nome,...

Dona Maria,
às vezes,
não tinha nome,
sentava-se nas baínhas das palavras,
e remendava até mais não,
o silêncio com que se casara,..

Dona Maria já não sabe falar,
também não precisa


2020/02/14

Xis

assumi um falhanço
relativo,
não havia luxúria
 nos teus olhos,
sentia-me sem destino,
com as mãos cruzadas
em ‘Xis’,
na latitude certa de não saber falar,...

depois de anotarmos
em ambos os peitos
a palavra,
sim,
o que não sabíamos
soletrar,
pareceu-nos por
vezes o mundo,
o resto das palavras
jogado naquela indecisão,
de não deixar que as palavras
fossem as certas,
e o silêncio sobrasse
como resguardo,....

ao fim e ao cabo,
agora que sinto a poesia
a desapegar de mim,
frutifico-me como anónimo
de dois rostos,
e nenhum testamento


2020/02/13

Calcorrear

ao fim de não sei quantas indecisões,
dei por mim no lugar em que
não se pretende mais que
referir o impreciso,
e falar sobre nenhures,...

olhava em volta,
e estava a sombra
do rasurado testamento,
da minha existência


2020/02/12

Medo sem nome

sem medo a tempo,
as preciosas indecisões estão
em cima da mesa,
não me recordo do que esteve mal
quando a sorte deixou de estar,
connosco no quarto,...

e só lamentávamos não ter
mais onde ficar,
onde espreguiçar as indecisões,
o fruto dos relatos de medo,
que amanhámos toscamente,...

por isso,
e talvez só por isso,
não venhas ter comigo,
a frase que me recordo,
quero-a na memória
dos lados redondos
da tarde,
de terror da solidão


2020/02/11

Odeio qualquer coisa na escrita

amiúde,
reflito se
dourar os escritos,
emprestar a frase certa
à ideia errada,
o deslize imprevisto
à reflexão inconsequente,
servirá para pesar-me no etéreo,
emprestar-me assim
ao que me impossibilito de refletir,
por não querer ter reflexão encorpada,
ideias com tamanho certo
e idade difusa,...

não me considero
assim tanto na escrita,
as perscecuções que
sofri,
não têm campo
sequer num verso,
num deslize,
na falta de rimas
do que acredito
não ter rimas,....

em suma,
o que escrevo está sentado,
sozinho,
 numa esplanada
sem cor,
com um vento inodoro,
que nos rouba a
possibilidade de chegar
onde nunca podemos sequer
repousar o desespero,...

não me apetece
mais sofrer assim,...

preferia trabalhar a
terra com as mãos,
e casar com o que
cultivar para não comer

2020/02/10

está no fim

está no fim,
já não pode haver rodeios,
quando chove,
os momentos custam mais a passar,
e talvez assim as coisas
deixem de servir para,
que reflitamos,
o suficiente até percebermos
que não vale a pena,...

não moro mais nos mesmos sítios
que o tempo ocupa,
sou um sem-abrigo às vezes,
outras acomodo-me onde calha,...

talvez por isso esteja no fim,
não posso esconder
o que perdeu as cores


2020/02/09

A morada das coisas


A morada das coisas não permite anonimato,
Não nos desenha as mãos com menos que um desejo,
Que os adeus todos que deixamos por dizer,...

O sitio onde as coisas estão nao nos garante que sermos felizes,
Decidirmos por nós as imprecisas fruicoes dos desejos,
Seja obrigatório,
Decisivo,
Anulável perante as razões da solidão,...

Nada mais que isto posso contribuir para amanhã,
Estarmos todos aqui 

2020/02/08

A mim nunca

A mim nunca,
Nem por ali,
Contigo para sempre,
Ela assim o quis,
Nós vamos encontrando,
Como vamos querendo,
Para mim neste tempo,
Com os verbos como refúgio,
Para sempre assim,
Com este silêncio,
Sem sentido,..

E depois das noites,
Fazermos a frase certa,
Para cada número,
Para todos os momentos sem nome,
A mim nunca,
Só porque não aguento mais não ser lido

2020/02/07

Até que o Inatingivel esteve bem,aqui....

Inatingivel 2020: Perdido na tradução: eu não quero ir, estar aqui contigo faz-me sentir com olhos que não rasgam carne, e que talvez o desejo, não se escreva com indiferença,...

limitações

as minhas limitações,
as dores que não entendo,
o que faço como complemento ao
que não sei,
tudo estará pintado sem cores,
e guardado algures onde não chego,....

talvez cante a música sem sentido,
a mesma que sirva para me
aperceber de que é preciso coragem,
para admitir que nada faz sentido,
se as nossas prioridades não estiverem alinhadas,
com o tempo,
com o desespero,
e com aquilo que a solidão
nos retira,
quando aparece


2020/02/06

loboantunesar

a conversa normalmente acabava com
aquela expressão,
loboantunesar a coisa,
havia sempre um tipo a morar lá
para os lados de Benfica,
com uma tia idosa,
que resolvia as coisas simplesmente
ignorando-as,
e que já tinha sido médico,
mas que agora anoitecia sempre
a deixar as órbitas a tomar
banho num Jack Daniels,...

e depois amanhecia,
quase como se da noite nada
mais pesasse tanto como um quilo
de rejeição,
e depois tudo seguia em frente,
como se agora isto
acabasse sem reticências,
e antes com um quero morrer,...

mas não tenho coragem

2020/02/05

as nossas mãos

O mais importante são as nossas mãos,
o rasto de não ter sono,
nem esperanças,
escrevendo mal,
apagamos as hipóteses de nos
espalharmos pela areia,
varrida para debaixo do mundo,...

até lá,
se calhar o melhor é
separar as letras,
e ver o tempo a passar
ao longe,
como se já fosse velho

2020/02/04

Suposição

Data de validade,
Estava assim descrita aquela mulher,
Sentada ao sol,
Lamentava-se como de um ovo,
Era impossível extrair a imortalidade,...

Lamento nada mais poder dizer dela


2020/02/03

I'm a hustler, Ratso

Trajeto

Partindo pareciam confiar nas ordens sem dono,
Pedindo um ao outro que não ficasse a noite por pintar,
E se aflorasse apenas o suficiente do que se deixa por escrever quando se desiste,...

E era todo um menor resto porque já nada mais restava,
Sem que se entenda onde era o começo,
E onde residia o fim de toda esta hesitação,...

Apenas agora tinham lá chegado,
Levavam consigo esta resenha confusa de imprecisos silêncios,
Dores mal amanhadas e por coser á alma,
Procurando acabar com uma vontade enorme de adiar o dia,
E recostarem-se no que a madrugada cozinhasse nesta fome sem dono

2020/02/02

Experimentação de pronomes

não deve recusar a sombra, 
a soltura de fazer a morte, 
ao invés desenhe a vida, 
sem traços que se vejam, 
após com um sorriso anunciado, 
uma verba sem valor,
 que pague o valor, 
definhe a hesitação,...

o faça andar sem apoios, 
apenas nos intervalos do vento, 
como substância sem corpo, 
e faça de si um sol sem raios, 
uma chuva inconsequente, 
e toda uma sucessão 
de versos curtos,
que o leve para um mundo,
onde tudo volte ao início,...

sem compromissos



2020/02/01

1.ª de fevereiro, a 16 de janeiro

esta música,
sabes o que significa?,
nem parece ter ossos,
somos só nós quando
a ouvimos,
nem parece dar motivos
para que se escrevam coisas
diferentes,...

esta música,
lamentei-a tanto quando
me pareceu vê-la
a contornar aquela esquina,
só pensei em silêncio,
e depois nas dúvidas de
qualquer emoção


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