esta era a minha mesa,
o meu caderno de apontamentos,
a única forma para as coisas
fazerem sentido,....
uma busca que me era querida,
pelo consenso,
a sensibilidade vestida
de mil cores,....
e a vontade assoberbava
o desejo de continuar,
ao mesmo tempo
que o medo de acabar prosseguia,...
mas sentado,
mãos cravadas
em fagulhas velhas,
pensava em tanta coisa,...
e o vento namorava-me
silenciosamente,
como única entidade
ou criatura capaz de perceber
que já nem sequer existo
Foto própria
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