...quase como uma continuação da sua personalidade. Por vezes truculenta, outras que se sente desnecessária. Mas uma mulher que se anota em si mesma, porque gosta de fazer pequenos escritos sobre tudo, e que ao mesmo tempo não são nada. Ela conheceu o medo, há muito tempo. Achava que a vida se ia desfazer, como o gelo dos dias mais frios. Foi um período de vida sem cor, sem som, mas que encarou como um teste à sua perseverança. E dela as pessoas puderam começar a esperar qualquer coisa de imprevisível, todos os dias. Vestia-se de amor, como gostava de dizer. Olhando para o espelho, experimentava visuais de cores vivas, alternados com um cabelo que moldava ao rosto aquilino, e aperfeiçoado, à medida que o tempo ia passando. E de cada experiência, ficava sempre o menos doloroso. Até que um dia, ao sair de casa, viu a luz de uma outra forma. Sentia-se trespassada, quase cosida nas entranhas pela violência de uma nova forma de sentir a essência da vida.
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