2020/04/30

se regressares


se regressares,
a pintura dos meus momentos
não será transparente,
nem as frases,
as mesmas frases de sempre,
constarão na referência mórbida aos
teus pronomes de ausência,...

se regressares,
as coisas serão diferentes,
haverá a forma de um
lustro,
duas situações sempre por
resolver,
para que nos mantenhamos úteis
à rotina,...

se regressares vai ser tudo diferente,
fica igual só a morbidez de
sermos um aos soluços,
sem forma de anotar
erros de sintaxe

2020/04/29

Saudade, 72




mais uma vez te digo,
a poesia como um guia,
e as tuas perdas continuam lá,
mas menos marcantes,
somente marcos nesta carreira
contínua de sobressaltos,
a que chamamos passeio pela
poeira inconstante da vida,..

e tanta saudade,
tanto desejo que
regresses

2020/04/28

assim se queira que a escrita morra

a mim não me disseram
o espanto,
descreveram-mo num ápice,
com respaldo das asas de um
pequeno pássaro,
e ele voou até não
mais o conseguir segurar,...

e então pintei-me de lodo,
esperei pelos resguardos,
as proteções de um minuto
espremido,
e só então apareci,
conformado com a luz,
e a parecer-me que tudo
acabará,
assim se queira que a
escrita morra


2020/04/27

Mãos

desgostava tanto,
mas tanto de mãos
assim,
de um lado,
do outro,
 sulcos feios,
nem cheiro tinha
aquele rodeio de idade,
as frases sem verbo
que os dedos suspiravam,...

aprendera a tolerá-las,
agora desenhava com
o rosto,
a forma de as acabar,
repercutir um ódio
que não continha,
olhava de cá,
de lá,
para tanto ódio,
tinham de ser mãos
percurtidas,
avalizadas pela saudade


2020/04/26

Relapso

a minha desculpa,
os fracos,
tanta frase sem relapso,
juro que continuo aqui,
se não te vejo,
talvez a pronúncia falhe,
os dois não continuam
no mesmo trilho,
à mesma hora,
amanhã,
quando quiseres,
faz-me a desfeita de não
me quereres,
se te escrever,
como se não soubesse,
tudo isto continue,...

ou pare por aqui,
desfaço-me,
por favor,
que o perdão não te pese,
e se dormimos,
à espera da noite que não
chega


2020/04/25

Abril antes que se esgote



O cravo doía onde a verdade não entrava,
A minha indecisão não encaixava na história,
Só um escrito de dor,
Lamentos seguidos e seguidos,
Afirmados como poesia,
E declamados como a forma irregular da saída de cena,...

Aqui à chuva esgotam-se os minutos até que a luz reentre,
E a escuridão saia 

Porcaria

Porcaria,
A que está espalhada nos livros,
O sobrante das decisões que nunca tomaste, sim porcaria,
Com capitular resolvo esta questão,
Porque a acho suja,
Nem cheiro tem,
Só perdi toda a vontade de escrever por entre as tuas linhas, sem que consigas dizer-me o contrário de adeus,
A virtude de uma janela aberta para os Restos, de infelicidade da tua alma,...

Porcaria,
E dois, três equívocos que nos vão separar sempre


2020/04/24

não deixou que o morressem por dentro

não sabia o que fazer,
advogava a não violência,
mas toda a gente percebia o
contrário,
as relíquias da sua vida eram os passeios
sem hora para terminar,
os sons enumerados em coleção,
sem etiquetas,
só com lamentos pela forma
como se produziram,...

e agora,
quando já nada mais se preparava
após o último beijo,
envolveu-se em casulo,
sobre si mesmo,
e não deixou que o morressem
por dentro


2020/04/23

Fuck all the things i can´t understand

Bum, bum, bum, bum


face enrugada

um dia,
um pouco de suborno,
a minha face enrugada,
e quando a alegria se esgotou,
tinha de circundar a frase que
deixaste sem fim,...

havia a lousa,
o sentir de escola feito,
tinha de pagar em choro
a vontade de mudar de linha,
rogando que me fizessem pronta
vontade de uma morte,
que me desse a vida possível,...

há tanto tempo que não
me sei escrever,
só sublinhar,
enquanto durmo sem sono


2020/04/22

Conhecia malraux


Com certeza seria um equívoco pensar que poderia falar do som,
Da inefável razão do silêncio,
Não iria entender,
Recusava-se a fazê-lo,
Mas curiosamente entendia malraux,
Defendia o materialismo dialetico,
E entendia o fim dos tempos como algo inevitável,...

Não me podia amar mais ao saber falar com semelhante pessoa,
Nesta elegante versão de um cursor que pisca,
Para esconder o medo


2020/04/21

Razoável


Não estou a referir-me exatamente à forma como se escreve,
Mas antes ao que se diz,
Sentir-se a maldição de não ter o que dizer,
Nem o que sentir,
Como se um verso se travestisse apenas o suficiente,
Para fazer do tempo a loucura possível,...

E nem de ti já sei,
Enquanto tento perceber se a luz indispensável,
Me ajuda a reportar a solidão que sinto


2020/04/20

Mãos sem mãos


Ser assim,
Mutuamente incompletos,
Como que se não tendo mãos,
Fosse como não nos querermos conhecer,
Apenas como obrigação,
De continuar a não ter nada

2020/04/19

Simpathy for the devil

Interessas-te por essa estranha debilidade que os outros curam, o ritmo secreto da vacilação.
A tua loucura bate de áspero entusiasmo.
Tens uma perigosa ciência -sabes ?
É que vês, revês, prevês, tresvês.
Andas sempre para a frente e para trás, páras e corres, e ficas tenso ouvindo e vendo,
com a loucura toda a trabalhar.
És sensível - demoníaco.


Herberto Hélder



não tenho culpa

não tenho culpa,
era daqueles dias em que
não me caía bem a culpa,
sentia-me com aquela fome
de cabelos brancos,
e os bolsos vazios,
o suficiente para nem poder
seguir caminho,...

a minha mãe morreu,
e sinto-me sozinho o suficiente
para nem ter mais dinheiro,
e quiçá vir viver para rua,
sem que o chão sequer
me consiga amparar


2020/04/18

...pelas bocas necessárias

se me disseres que a tua água
não tem sabor,
que a tua comida perece à luz
do sol,
todos seremos assim infindos,
sem retorno destes momentos
que só a nós interessam,....

sim não faz sentido,
mas nada faz sentido expressado
assim,
ocorreu-me dizer porque a
frase gasta-se,
se não correr pelas bocas necessárias


2020/04/17

A mim, não precisei

a mim,
não precisei que
a hora me dissesse,
lá longe,
esperei por ti
fora das marcas
da indecisão,
e conformei-me
com o peso etéreo do que
me afligia,
quando a noite
vinha casada com a tua sombra,...

mesmo assim,
julgava não precisar
 que a hora me dissesse,
até ser razoável
esperar no fundo de uma rua,
que nunca mais viesses


2020/04/16

Recusa em sair para o incerto

Não podes tirar-me daqui,
Faço como as árvores,
E lá longe reconhecimento é coisa
que me negam,
Desiludem-me,
Afunilam-me como a perspetiva da morte,
E fundo o ar como se respirasse metal,...

Sou dono do meu espaço,
Não me tiras daqui,
Nem que tentes



2020/04/15

Não me liguem


Quero dizer da forma mais sucinta possível,
A vida custa caro,
Os pensamentos bonitos são irrelevantes se escondemos o rosto o mais fundo no nosso conformismo,...

Havia jardins,
Tantos e tantos espaços aprazíveis,
Onde podíamos ser nós,
Brincar com os floreados que o tempo faz,
E depois não desdobra,...

Não sobra nada,
Temo escrever sempre sobre a mesma modorra,
Descer ao fundo das questões,
E depois ficar lá,
De rosto recolhido,
Conformado com tanta coisa,...

Não me liguem mais que a importância insubstituível de uma coisa sem valor,
Não mereço mais

2020/04/14

Escrever mal

falta-me um parênteses nesta frase,
o motivo existe,
escrever bonito cansa,
o sujeito esconde-se,
não quero ser reconhecido quando o afirmo,
por existir falta mesmo o complemento,
talvez mo possas dar,
sob a forma de um olhar sem pedir nada em troca


2020/04/13

Impasses

as pequenas questões não têm
legendas,
lembrei-me o suficiente da pergunta
que gerou este desconforto,
foi feita à socapa,
depois de mortes não anunciadas,
e quando numa rua,
já não se percebia o desejo da felicidade,...

admiro-te por isso como resolutora
de impasses,
mas continuam a não haver
legendas para as minudências,
só mais impasses


2020/04/12

Não consigo senão escrever estas coisas sem sentido,...:-(

à tua maneira,
as coisas seriam certamente
diferentes,
percebia que os teus sonhos,
se encaixariam num sítio
modesto,
ridiculamente pequeno,
não pediriam muito para
subsistirem,...

talvez um pouco de vontade
de falar,
dois risos incoerentes,
e seria suficiente,...

os meus não,
de certeza que
destruiriam o mundo,
e depois deixaria de haver
pessoas com ambições,
e a um dia sem estória,
seguia-se outro que
não cabe neste poema

Pedro Paiva e João Maria Gusmão, O homem projéctil


Tirado daqui

2020/04/11

Levedar

não vale a pena
despertar,
não vale a pena
tornar o mundo opaco,
cheio de acrescentos sem sentido,....

apesar do esforço
em repetir a presença
do medo,
não nos tornamos
importantes só pela
inocência de o constatar,
de vivermos em casas
sem peso,
que passam despercebidas
 até ao choro dos
dias que passam,.....

 não valer a pena despertar,
quando se escreve
que ignorar a luz,
nos serve o propósito
de viver de consciência
incauta,
faz o fim
levedar o princípio
de qualquer coisa


2020/04/10

Ainda ninguém me disse

sem dúvida nenhuma
que estou pronto
a magoar-me de novo,
não ocorre nada
do lado de lá da
confabulação,
e por aqui pesa
a facilidade em não ter nada,.....

só me doem os dedos,
porque não sei escrever,
e ainda ninguém me disse


2020/04/09

Cerco ao poema

o cerco ao poema faz-se
pelos lados,
torna-se vulnerável,
dependente de sinopses,
das inocências de quem
se presta a duvidar dele,...

num dia chuvoso,
enquanto dançavas ao redor
de uma mesa vazia,
sem comida,
mas com definições suficientes
de solidão,
percebi que se estendesse
esta toalha de português arcaico,
por sobre esta frase bonita
do que temos,
o poema seria nosso,...

mas vale o que vale
a ânsia de qualquer coisa


2020/04/08

Selling the stuff


Anotada imprecisão


A não ser a falta de precisão,
As ameaças a que correspondem os minutos
perdidos com a saudade,
nada poderá fazer valer o ressuscitar da
raiva,
não me disponho ao sol,
nem faço valer argumentos gastos,…

sim,
sou impreciso o suficiente para
me apoderar do lastimável,
transformando-o no que todos os dias
vestimos,
para não estar nus,…

e assim acabam as razões
para a definida carta de despedida

2020/04/07

Enlutados

agora,
até eu perco o nome,
desato o que desfio
com o rosário dos anos,
para no final de tudo
perceber a minha anomalia,
a intromissão nas luzes da normalidade,...

com um e um desnomeado,
desfeito,
percebo que ler
ao contrário a fragilidade,
nos faz fortes,
e descontar a certeza,
nos faz fracos,
para não dizer enlutados


2020/04/06

Maldição e a carne solta

Isto diz-me de ti a maldição,
Aquela coisa,
Sim, a mesma dos dias com sublinhado de morte,
Em que te vestias com as sobras dos momentos de escola,
Quando te conheci dizendo que te odiava,
Ao mesmo tempo que do alto do meu não saber viver te via afastar,
Indefesa,
Meditando que talvez,
Só talvez valesse a pena te embrulhar um presente de valor,
Na forma de uma palavra,
Um gesto,
Que subisse assim como a perfeita assunção do orgulho de ser humano,...

Ao não conseguir,
Sem nunca te ter prendido ao pé de mim,
Vendo-te antes partir para saltares de equívoco em equívoco,
Até ao desprezo que hoje escuto,
Ficou-me esta maldição,...

Resta-me a água de um poema,
E a feliz carne solta de ainda te cheirar,
Quando adormeço




2020/04/05

Pedrinhas

Chegava a um dia em que tinha de arrastar a imaginação para debaixo de umas pedrinhas,
Ali naquele jardim de todos os dias,
Escolheu-as por se assemelharem a cabeças de velhas,
Com as suas formas triangulares,
Parecendo falar sobre o trivial,
Enquanto amaldicoavam o razoável,..

Em tudo isto,
Provavelmente,
Ficaria bem escondida a imaginação,
Não era mais útil ao decorrer dos dias


2020/04/04

precisa medida do medo

não vai ser fácil,
sei das menores hipóteses que
a luz nos traz,
como panaceia de medo,
desilusão para as coisas feitas
de areia,
que se desmoronam nas mãos,
e depois vão morar na
hipófise do planeta,...

para que as frases se repitam
com facilidade,
e parar de escrever como
disparos atenue a dor,
só a água,
a benção da água parada,
e negociada com a precisa
medida do medo


2020/04/03

Somewhere in time

Ficava à espera,
Tanto esperava que me desenganava da esperança,
Do sentido das palavras,
Até da forma como se mata com um poema mal interpretado,...

Paravam os relógios dos passos,
E as pedras sobejavam como a fruição dos segundos assim o exigiam,
E o envelhecer Permitia,..

Não sei mais capitular o medo que sinto da solidão,
Se me minimizares as expetativas,
Talvez seja melhor


2020/04/01

Retratos

Permitir
Dos meus retratos de momento,
Retirava a fruição que se desejava,
Mas nunca se conseguia,
Permitia que a luz nunca ganhasse ao espaço,
E a escuridão se chamasse assim morada,
Porque às vezes é necessário que não se saiba descrever o medo



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