2020/09/30

Inatingivel 2020: Texto #99 (A fechar o mês, o Inatingível tem memória do que já por aqui foi feito)

Inatingivel 2020: Texto #99: As pessoas entravam. Ninguém reparava no sentido menor das dúvidas. E cabiam nos nós dos dedos, pequenas porções do sangue invisível que as ...

Tratado poético intemporal

 O que é isso de se escrever boa poesia,

Responde-me com o traço escandalosamente irregular que tens,

Mostra-me o sol,

A irremediável perdição dos desejos estragados,... 


Revela-me o possível,

Porque a poesia,

Pelo menos a boa,

Eu já a guardo no bolso quando saio à rua,

Para ver as caras tristes de pessoas,

Que se transfiguram em frutos do mar,

E por ele abaixo vão,

Até serem reabsorvidas pelo núcleo da terra, ...


Para mim boa poesia,

Possivelmente,

Vende-se ao quilo,

No mercado dos vulgares,

E leva-se para casa,

Como que para adiar a morte mais algum tempo 

2020/09/29

Prazeres culpados

 Tanta pressão,

Sonhos desatados,

Como se as prendas não se dessem,

Antes se escondessem,...


Não se confessam prazeres culpados,

Com traduções à letra,

Antes contornando a questão por fora,

Deixando a razão de uma noite por terminar,

Sem explicação,...


Está assim lembrado este momento sem cor,

Da melhor forma que o entendo,

Como uma história sem culpados,

Sem fim,

Mas com um princípio disforme e monstruoso

2020/09/28

Pele morta

 O que me lembro de nós,

Se calhar não cabe em cores desordenadas,

Para to agradecer,

Este mundo terá de perder o sentido,

E recordo-me das últimas vezes que o experimentei,...


Perdi-te,

Tantas e tantas manhãs depois não me ocorria sequer o retorno dos teus sorrisos,

De tudo o que acomodei nestes versos,

Como a idade deixa fugir a mocidade num prenúncio de fealdade da morte,...


A ficar por aqui,

Estes serão os suficientes e recônditos renascimentos,

De tanta coisa que eu já troquei com a minha pele morta 



2020/09/27

Checked it...

 


 "Sobretudo não minta a si mesmo. Aquele que escuta a sua própria mentira vai ao ponto de não mais distinguir a verdade, nem em si, nem ao seu redor; perde pois o respeito de si e dos outros." 

Dostoiévski

Anotado no barro

 

entrar,
preencher os espaços que
me são permitidos,
por fim uma esquina,
a duração certa do respirar,
para que te ensine
que pintar os lados de 
uma esfera,
é impossível,
o mundo como o conheces não
tem faces,
é plano,
tanto assim que escorreguei até
aqui sem pedir licença,...

e agora sair,
reforçar a inveja que
tenho de que,
como tu,
saber que os outros não valem
nada,
é feérico,
anotado até no barro
dos minutos que já se perderam

2020/09/26

Coisas e por aí

 Dentro das coisas há coisas,

E outras coisas dentro 

de tudo o que por lá caiu,

Dúvidas houvessem,

É só perceber que tipo

 de coisas medimos 

com ações incompletas,

As mesmas que nos deixaram os produtores de coisas 

que conhecemos,

As mesmas pessoas indecorosas,...


Melhores que o que representamos,

Mas piores que tudo o resto,

Eu só sei destas coisas,

Nenhuma outra festa me alegrou mais do que esta 



2020/09/25

Uhmmmmmm,....

 

Stalker, de Andrei Tarkovski


Sem desejo

 Aprofundada,

Sem desejo por aquilo que a carne consegue,

E o desejo deixou de saber escrever,... 


Afiançava uma perdição,

O poder do beijo descomprometido,

Do sexo que se insinua naqueles restolhos de chuva de fim de verão,...


Tudo prometia,

Anotava luz na expectável morosidade do desejo tosco,

E que ela soubesse encarar,...


Mas recusava compaixão,

Haveria de o ter, 

Sem que ele soubesse voltar à casa que já foi dos dois 



2020/09/24

Censor oficial

 

quando o pó assentou,
não havia caminho para que a discussão
continuasse,
ao longo dos meses o anotador
oficial insistiu que não se provava o 
erro,
desautorizava vozes discordantes,
enquanto alinhava pilhas de livros 
censurados,
escondidos da inutilização que o sol lhes concedia,...

em verso,
acumulava ódios,
desenhava figuras invisíveis
na escuridão vetusta do passar
dos segundos,
e envelhecia para o lado que
menos interessava,
o da solidão,....

a barbárie entretanto voltou,
e não admitia mesmo assim que
a discussão continuasse,
um dia vieram os defensores do
indefensável,
e arrastaram-no pela rua até 
que perdeu a cor desafiante,
e terminou roído pela infâmia,
e escudado pela morte

2020/09/23

Caminhar espaçado

 Optou por seguir aquele caminho para casa,

Não porque era o que mais gostava,

Nem sequer o que encurtava preocupações,

Mas só porque sim,...


Algum dia havia de se mostrar complacente ao menos por uma vez,

Palmilhava pé ante pé,

Sentia que não teria destino se o destino nada quisesse com ele,

Ia só a pensar que tinha uma tradução de Balzac para terminar,

E uma sopa de tomate que tinha de fazer,

Para deixar a si próprio,

Simplesmente por não haver mais ninguém,...


E agora que chovia,

E não havia mais homens de barba na rua a circundar os marcos históricos,

Talvez fosse altura de parar,

Tinha de deixar tudo arrumado para que o fim chegasse 



2020/09/22

Follow the repetition

 



Parar por qualquer coisa

 

o autor escolheu fazer 
uma pausa,
decidiu não mais sentir-se
recortado no planisfério
das dores,
sem nome,
com cheiro,
mas pago pelo silêncio,...

não mais faria poemas 
repetitivos,
e repetidos,
e ditos a tantas vozes
que cheiravam só o mal
das coisas vãs,
recusando-se a imiscuir-se entre
a alegria que a ânsia de 
evoluir traz,...

a pausa traria uma recôndita lonjura
para os pretéritos do autor,
mas não faria mal,
havia inevitabilidades,
as mesmas difíceis de legislar
e compreender,
que esperavam tranquilas
por um respirar conjunto

2020/09/21

Mitologias

Frutificar noções,
O que se chamava disto,
Daquilo,
De tantos assuntos mal resolvidos,
Questões inconsequentes que estragavam relações,
A tudo chamava Afrodite,
Deus após Deus de todas
As mitologias,
Até acertar com a reencarnação certa da luz do meio do dia,...

E ao acontecer,
Vinha para o meio das coxas de onde tinha saído,
E era a mesma noite de novo,
Chão fraco para tamanho apetite de morte 


2020/09/20

Aqui vai o gato, para quem pediu a sua presença 😉


Question mark

Tantas perguntas,
Tantas unhas com perguntas dentro,
Cortadas rente,
Indagando pelo mar,
E as pessoas que gravitam em redor do sujo das manhãs,...

Disponível para a fração de uma lenta memória,
Sem parar de questionar a importância de uma inspiração fora de tempo,
De querer criar sem a lonjura necessária,... 

Tanta pergunta, 
e o poeta sem languidez
 para mais sexo aos quadrados 




2020/09/19

Frase lida agora numa legenda, e que mexeu cá dentro

'quem constrói prisões expressa-se pior do que quem constrói a liberdade'

Proselitismo

Com as tevês antigas sintonizadas,
Enriquecido no mesmo tom,
Falava o suficiente para o abraço (naquilo que o abraço tem de convergência de ideias, aglomerar de desejos),
Pregava o proselitismo,
Defendendo as pessoas naquilo que precisavam de ser defendidas,
Atacando as injustiças como momentos inconsequentes de um mesmo desejo,...

E referia a doença como único obstáculo a este caminho,
Fazendo pouco do final que todos temem,
Até que pelo mesmo foi levado,
E dele só ficou a ideia magnanime de uma perda de tempo 


2020/09/18

Desabrido

Saía,
Ou pensava que saía,
Composta de casa,
As prioridades alinhadas naquele mesmo livro de sempre de alberoni,
O escritor do feel good desabrido,... 

Hoje era dia em que as figuras de estilo lhe saltavam na cabeça,
Como cogumelos atómicos desenfreados,
Se calhar iria,
Até certo ponto,
Apelidar as pessoas com o enlevo certo,
Sem ser ofensiva,
E depois,...

Com os mesmos três dedos de sempre,
De qualquer uma das mãos,
Sacudir qualquer coisa invisível do azul de linho da saia,
E passar ao próximo cenário,...

Até poderia ter uma evasão alugada ao minuto no parque de todos os dias,
Não se iria importar 


2020/09/17

Fábula da menina que foi buscar vinho ao pai à taberna

 Porque é tudo para sempre,

mesmo aquela indisposição de 

não nos voltarmos a encontrar,

porque é tudo para sempre 

nem sempre assim pareceu,...


havia uma taberna suja e feia,

em que uma menina indefesa e de longas pernas

magras e dessintonizadas,

percorria uma via sacra de medo 

refletido no vidro espesso

de uma garrafa vazia,...


e havia a morte em decrescendo deste,

e do que já tinha sido feliz,

e do outro que tem a mulher a morrer,...


tudo é para sempre,

se do sempre descontarmos o que ali

nunca sangrava do chão,

e dali não saía para a rua,

onde basicamente tudo era igual,

sem contar com todas as outras coisas

diferentes,...


tudo é para sempre,

porque ela sabia no regresso a casa,

ter o mais parecido com o sempre

escondido na cor

de sangue que lhe balouçava 

entre os braços






Grito preso


naquele último sentido, 
meramente aproveita, 
haveriam nódulos de sangue
na garganta,... 

um ai preso, 
gritos encaixados , 
não que nos importemos 
com a menoridade, 
sonoridades distintas 
passam nos intervalos do ar,.... 

só que soa tanto a medo 
a distância, 
o que falta para o salto, 
antes do último micron,... 

e por fim, 
num texto sem 
pontuação, 
a falha detetada, 
inconsequente, 
mas por menos que 
uma fase negativa da Lua

2020/09/16

Ao fim e ao cabo

Há quase um ribeiro,
Pé ante pé onde antes não me escondi,
Quando quase acabei,...

Ressurgi para que me visses insuficiente,
E de nós todos sobrasse só o que foi abraçado,
Anuência impura de tanto respirar,
Das frases ofegantes que nos levassem ao fim,
Porque,
Insisto,...

Não é aqui que temos de espelhar a redonda visão da morte,
Talvez onde a noite nos levar,
Não aqui 


2020/09/15

Dúvidas no chegar

Ele está a chegar,
Não gosto do que possa vir a dizer sobre a adorável ruminancia dos dias,
Acho-o trivial,
Inodoro até quando se confronta com as pessoas,
Eu que prezo o cheiro quando Anoto as fraquezas dos meus semelhantes,...

Se realmente chegar,
Tenho pensado recitar-lhe tabuchi,
Afirmar como Pereira que a reencarnação da carne é possível,
Basta só respeitarmos o próximo,
E isso eu sei que ele não fará nunca 


2020/09/14

Hesitações


Insistia em querer dizer que estava tudo bem,
E podia vir a estar ainda melhor, 
E agora, 
Socorria-se das colunas de névoa que a envolviam quando era obrigada a,
Dançar com o frio insinuante das manhãs de Inverno daquelas bandas, 
Para adorar as coisas sem nome que as pessoas lhe atiravam aos pés,
Quando fosse a maior rainha de jasmim que aquela terra alguma vez tinha visto,... 

Tímida, 
Olhava com um calor por explicar os olhos das pessoas, 
Tentando falar sem voz, 
Com as palavras recolhidas nos nós gretados dos dedos gelados, 
E queria dizer a todos como pesava a  vontade de fazer coisas, 
De alumiar com a alegria desmedida apenas um céu que nunca passava daquele cinzento gretado, 
Mas que ela queria todo refletido de histórias felizes,
De enternecer,... 

Noa sítios onde chegava a cada dia, 
A realidade voltaria a ser pesada, 
Anónima até com laivos de remoinho de amargura, 
Mas não iria fazer mal, 
Tudo cheirava bem o possível,
E amanhã tudo poderia recomeçar com novas cores 


2020/09/13

Duas mulheres


são duas mulheres, 
Anónimas, 
não me resta a procissão em que se complementaram, 
anuindo a indecisões, 
Leituras soft-core que formatam as inseguranças,... 

são duas mulheres que palmilham sem sentido, questionam com odores de carmim, 
misturado com a esterilidade, não se legitimam, 
nem com franquia se disponibilizam a orar,... 

são duas mulheres, 
perante o homem que já fui,
 e anuncio ter deixado de ser

2020/09/12

Senhor sem 'esse'

Ainda era som,
Mas perdera o recorte de palavra,
A transumancia,
As desordens sem nome que traziam ordem a um cenário hediondo,
Adstrito à falta de amor,...

Com dois golfos de fumo,
Envolvia-se tudo numa auréola sem cor,
Como que fosse possível esquecer a letra inscrita,
A mesma que a ela soava a um romance sem fim,...

Esperava-se por um senhor sem esse,
Um homem sem nome,
Uma imperfeição que fosse possível abraçar,
Amar,
Acolher dentro dela 


2020/09/11

Desenhos de descrença


disseram-me que podia entrar,
teria de continuar velho,
que as soluções pelo menos
continuassem desatualizadas,...

apercebi-me do rosto falho de 
confiança da mulher que ali descansava,
desconfiava dos seus intentos,
se me queria aperceber com ela
da frase certa,
ou se o silêncio seria a dose
certa daquele momento,....

acrescentos de luz,
em tudo a escuridão pedia mais
vida,
postigos desenhados a confiança,
que substituíssem a 
degeneração progressiva,
do que ali se chamava tempo,....

e tanto veio só por admirar 
a loucura,
presente nos desenhos indefinidos
da descrença

2020/09/10

Auto-analise

Dentro de mim,
As paredes enfiam-se pelo chão dentro,
Não há descontínuo entre o tempo e o que se apercebe de espaço,
As ruas enviesam por dentro dos olhos das pessoas,
Com os azulejos gastos do património imaterial da tristeza,...

Lembrei-me de uma descrição empírica a estas horas,
Porque não me contento assim tanto apenas com o escrever,
Ao menos que as razões para um suicídio de ideias se anulem,
Agora que me ouço já só a cantar o clássico,
Com o profano a atapetar passos que dou com cuidado 


2020/09/09

Atávico

Afixem o problema em praça pública,
As pessoas deixaram de saber falar,
De cruzar as mãos em adoração,
Há um homem só que viveu o suficiente para entender,
Que a lonjura não pode significar que isto seja lido, 
como um sinal de fraqueza,... 

Poderá esta ser uma questão contornavel, 
Sem formalismo, 
Sem que nunca se esqueça que as dúvidas existem escondidas nas pedras que nos saltam para cima, 
 por entre os socalcos de onde nunca antes tínhamos passado,... 

Confundido com a volúpia das prosapias que nunca se irão resolver, 
Escolho o caminho mais fácil,
O da ignorância, 
Resolve-se com um livro ou dois de autores anónimos 



2020/09/08

Round table

Vai onde te possa ser útil a precisão,
O traço de cada caminho tirado sem tremuras,
Com cheiro de camomilas, acabadas de esmagar com a raiva de dias de chuva,...

Vemo-nos azulados, 
A perceber que o mundo se arredonda só as vezes, 
Quando não nos queremos perder, 
Fazendo o lustro impossível das poesias inconsequentes,... 

Não sei explicar mais os erros lúcidos, 
Sem fazer sentido, 
E com a inusitada anulação do amor guardada no bolso



2020/09/07

Respirar como rotina

Fechei as janelas dos meus olhos,
Adoção certa de medo,
Com isto o dia repetia-se sempre que eu desejava,
E a noite indiferente ao preciosismo do respirar,
Encastrava-se na escrita pobre de qualquer rotina,...

Com tudo não havia poema certo para a brisa que me engravidava a solidão,
E deixava de fora os restos da narrativa pobre do ódio


2020/09/06

Praia aproximada


a cada engano a tua
língua, 
na praia, 
há sol,
do vento tenho medo
se me tocar,
desnortear a pele,
e que me lembre das razões
que, 
decepadas do tronco
da memória,
ardem no lume brando
do entardecer,....

a tanto lugar comum
respondo, 
como que as vírgulas
me defendessem a 
ponto de voltar,
ao início,
sem que lá mais estejas e
frutifiques,
à falta de sono e mobilidade
para mais

2020/09/05

Entendimento


se todo o peso do mundo 
se escrevesse da mesma forma,
lotes, 
frases,
nada se entenderia, 
apenas a volúpia encarnada em 
rendições,
pequenas hesitações de 
tanta coisa,....

ao menos que as pessoas
tristes entendam,
e as felizes finjam anuir

2020/09/04

Frutificado

Ide com a sombra,
Só de arrependimento vive o nome do fracasso,
Dos passos dados sem que medir seja uma prioridade,...

Ide na luz,
Mas voltai apressado,
Porque se a escolástica da ausência vos trata assim,
Frutificado como metro,
Indesejado como aproximação,
Haverá a permanência de estar,
O efeito comunidade do adeus,...

E por fim o não voltar despido de vaidade,
Ide,
Pensando em regressar sem metáforas e proselitismo


2020/09/03

Anotações balofas


sobranceria,
querer ser mais do que 
se sonhou,
do que a inveja permite,
e os olhos alcançam,..

um dia escrevi sobre a equação
que se forma,
quando a variável conformismo se 
sobrepõe ao quociente zero,
da felicidade inconstante,
o resultado foi uma conversa
sobre filosofia inconsequente,
anotações balofas em restos
acrescentados ao mar,
quando se passeia para
afugentar a solidão,...

é isso ser sobranceiro,
partilhar a pele, 
quando o contrário
pode significar o fim

2020/09/02

Killing in the name

She killed in ecstasy,
Parecia soar melhor em estrangeiro,
Qualquer coisa soa sempre melhor em estrangeiro,
Desde que mal pronunciada,
O tal cigarro de escapada aceso,
Mesmo com os ditongos ofegantes,...

E todas as necessidades cobertas por um seguro indivisível,
Sabendo que ela matou por necessidade,
Não matou uma pessoa ainda assim,
Matou a minha esperança de um dia inocente,
Com os meus olhos banhados no que ela já teve de segurador,
Tranquilizante,
E isso é terrível,
Tira-me o sono,
E dá-me uma ânsia encarnada de renovar romances por terminar




2020/09/01

Setembrando a 17 de julho


Se quiseres falar como teremos as noites e os dias só para nós,
A lonjura servirá de procedimento, 
Afinaremos palavras certas para o valor certo de cada sentimento, 
E na falta de matriz dos devaneios em que nos movemos, 
Parecerao fraudes estes pequenos reparos para que assim possamos esperar,
Pelo que virá a seguir,... 

Não adianta prosseguir, 
Continuarei sem saber respirar fundo o suficiente para que repares em mim, 
Como pessoa credível 

Etiquetas

Poesia (1342) Vida (1233) poemas (664) Surreal (575) poema (521) pensar (504) escrita (356) poesias (318) Pensamentos (215) Escrever (210) Homem (197) Introspecção (197) ser (195) abstrato (190) prosa (151) Textos (117) introspeção (107) autores (106) Reflexão (98) imagem (92) Portugal (89) Um dia gostava de saber escrever assim (86) Sem Título (84) musica (84) youtube (84) Passado (83) Amor (78) Sonhos (78) Tempo (74) Literatura (69) Absurdo (62) Contos (61) video (58) Sórdido (51) Política (50) texto (45) tristeza (44) pensamento (42) foto (40) rotina (39) História (38) imagens (38) razão (37) Ironia (36) real (34) Música (33) cinema (33) gif (33) introspecao (32) Fantasia (31) recordar (31) Ficção (30) Desilusão (28) Recordações (28) Humor (25) Memória (24) Dedicatória (22) fotos (22) refletir (22) Morte (21) desespero (21) lisboa (21) pessoal (20) Divagações (19) existência (19) Comiseração (18) Desejos (18) dúvida (18) presente (18) Inatingivel (16) reflexao (16) viver (16) Regresso (15) irreal (15) quotidiano (15) saudade (15) videos (15) Natal (14) Tumblr (14) Viagens (14) abstração (14) ideias (14) solidão (14) Religião (13) razao (13) sentir (13) sonho (13) Pelo Menos (12) Rimas (12) Texto # (12) Vídeos (12) autor (12) escritores (12) mulher (12) sujeito (12) Menina perfeita (11) cidade (11) giphy (11) noite (11) nonsense (11) politica (11) sonhar (11) aniversário (10) arte (10) blogue (10) escritaautomática (10) sentimentos (10) 'Depois de almoço' (9) desejo (9) dissertar (9) ilusão (9) sombrio (9) surrealista (9) vídeo (9) Mundo (8) ausência (8) curtas (8) fotografia (8) futuro (8) livros (8) pessoas (8) poetas (8) prosa poética (8) racional (8) relacionamentos (8) Dia Mundial da Poesia (7) Suspense (7) blog (7) coisas estúpidas (7) dia (7) familia (7) filmes (7) filosofia (7) social (7) subjetivo (7) Discurso de (6) Diálogo (6) Homenagem (6) aniversario (6) datas (6) depressão (6) desnorte (6) dor (6) filosofar (6) gatos (6) lembrança (6) loucura (6) qualquer coisa (6) trabalho (6) Inatingiveis (5) adeus (5) belo (5) ciidade (5) comédia (5) concursos (5) corpo (5) curto (5) curtos (5) descrição (5) do nada (5) espaço (5) família (5) festas (5) ideia (5) imaginário (5) linguagem (5) luxos importados (5) língua (5) meditação (5) medo (5) paginas partilhadas (5) strand of oaks (5) Actualidade (4) Ali antes do almoço e a umas horas do sono (4) amargo (4) animais (4) auto-conhecimento (4) condição humana (4) conhecer (4) considerar (4) conto (4) crossover (4) espera (4) eu (4) festa (4) ilusao (4) interrogação (4) intervenção (4) poetar (4) realidade (4) sociedade (4) subjectividade (4) tarde (4) terra (4) viagem (4) violência (4) Gótico (3) Poemas de enternecer (3) Porsia (3) Vício (3) artistas (3) beleza (3) breve (3) campo (3) colaborações (3) conformismo (3) conversas (3) céu (3) destino (3) erotismo (3) evento (3) existir (3) falar (3) fim (3) imaginar (3) internet (3) irracional (3) lamento (3) lamentos (3) liberdade (3) link (3) manhã (3) mensagem (3) obscuro (3) outono (3) país (3) pessimismo (3) popular (3) porque sim (3) páginas partilhadas (3) religiao (3) riso (3) sem sentido (3) sentimento (3) silêncio (3) umdiagostavadesaberescreverassim (3) vida pensar (3) é meu (3) 'abrir os olhos até ao branco' (2) 'na terra de' (2) América Latina (2) Blog inatingiveis (2) Denúncia (2) Fernando pessoa (2) Livro (2) Poemas música (2) Poesia abstrato (2) alegria (2) amizade (2) angustia (2) animado (2) ano (2) ao calhas (2) armagedão (2) atualidade (2) certeza (2) decepção (2) desconexo (2) diamundialdapoesia (2) discurso (2) duvida (2) efeméride (2) ela (2) fado (2) falhanço (2) felicidade (2) frase (2) frases (2) hate myself (2) hesitações (2) indecisão (2) individualidade (2) infancia (2) instrospeção (2) insulto (2) interior (2) jogo de palavras (2) jogos de palavras (2) l (2) leituras (2) lembrar (2) ler (2) lingua (2) luta (2) luz (2) monólogo (2) nomes (2) parvoíces (2) passeio (2) pensar surreal (2) perda (2) personalidade (2) pessoa (2) pictures (2) pintura (2) prosas (2) prémios (2) psicose (2) questionar (2) revolta (2) ridículo (2) rural (2) saudades (2) sem tema (2) sensibilidade (2) sentidos (2) sexo (2) simples (2) soturno (2) spotifiy (2) statement (2) subjetividade (2) tradicional (2) versos (2) vivência (2) Africa (1) Anuncio (1) BD (1) Ferias (1) Gig (1) Haikai (1) Justiça (1) Parabéns (1) Poemws (1) Poesia escrita lisboa verão (1) Poesiaa (1) Poeta (1) Prosa cinema (1) Prosa mulher (1) Teatro (1) Universo (1) abstracao (1) acomodações do dia (1) acrescenta um ponto ao conto (1) admissão (1) agir (1) alienação (1) anseio (1) ansiedade (1) antigo (1) antiguidade (1) análise (1) anúncio (1) arrependimento (1) assunto (1) ausencia (1) auto (1) blackadder (1) brincadeira (1) canto (1) cartas (1) casa (1) casal (1) celebração (1) choro (1) citações (1) coletâneas (1) comida (1) conceito (1) conjetura (1) contribuições (1) cruel (1) crónica (1) culpa (1) cultura (1) curta (1) cálculos (1) desafio (1) desanimo (1) descoberta (1) desenhar (1) desenho (1) despedida (1) dia da mulher (1) dialogo (1) discriminação (1) distância (1) divulgação (1) doença (1) e tal (1) eletricidade (1) embed (1) escreva (1) escrita criativa (1) escuridão (1) estetica (1) estrangeiro (1) estranho (1) estupidez (1) estória (1) estórias (1) exercício (1) existencial (1) explicar (1) fatalismo (1) feelings (1) filme (1) fim de semana (1) final (1) fofinho (1) futebol (1) gifs (1) guerra (1) haiku (1) haver (1) horas (1) horuscultuliterarte (1) humano (1) idade (1) imagem ser (1) imprensa (1) inatingível (1) indecente (1) infantil (1) inglês (1) iniciativas (1) internacional (1) inutil (1) inverno (1) jardim (1) já se comia qualquer coisa (1) lamechas (1) leitura (1) lengalenga (1) letras (1) links (1) livre (1) lugar (1) línguas (1) mario viegas (1) melancolia (1) memórias (1) metáforas (1) moods (1) movies (1) (1) nada (1) natureza (1) nobel (1) noite vida (1) novidade (1) não sei se um dia gostava de saber escrever assim (1) números (1) obras (1) once upon a time (1) outono quente (1) pais (1) palavra (1) palavras (1) participações (1) partir (1) paz (1) pensar vida (1) penssr (1) pensáveis (1) pequeno (1) percepção (1) perceção (1) pobreza (1) português (1) post (1) praia (1) precisar (1) problema (1) procura (1) promoção (1) provocação (1) proximidade (1) qualquer coisa antes de almoço (1) quandistão (1) quarto esférico do fim (1) raiva (1) rap (1) realismo (1) recear (1) recordação (1) redes sociais (1) remorsos (1) renascer (1) residir (1) resposta (1) reveillon (1) ridiculo (1) risco (1) ruído (1) segredos (1) sem titulo (1) sensual (1) ser pensar (1) silencio (1) som (1) surreal pensar (1) surrreal (1) sátira (1) sóporquesim (1) televisão (1) texto poético (1) tv (1) tweet (1) twitter (1) urgência (1) vazio (1) velhice (1) verbo (1) verbos (1) viajar (1) vida escrita (1) vida ser (1) vidas (1) vidasubjectividade (1) visão (1) voraz (1) voz (1) vuday (1) vulgar (1) África (1) ódio (1)