Tirado daqui
O quarto é pequeno. A cama cabe à justa. Há espaço só para uma pequena caixa de vime, com um napron de renda, e um pequeno banco de madeira velha, que serve para pousar roupa, meias, e pouco mais. Ah, mas existe música. Um cilindro metálico esverdeado, velho e ronfenho, debita sons aleatórios e que trazem alguma normalidade aquele espaço. É Verão. Os dias significam muito mais que as noites, e um estranho ser corpóreo, que exala um odor de sensualidade difícil de explicar, caminha entre as pessoas, dando-lhes uma complicada noção de liberdade. Mas ao mesmo tempo muito agradável de se sentir, que as solta e fa-las caminhar como projetos de amor com ideias próprias. No meio disto, a razão para no corpo dela. Nas suas escolhas. Este autor esmera se a escrever sobre mulheres. Mas a precisa razão de ser dela, torna esta história necessária...
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