2024/06/21

Conto que se quis longo e interessante mas que não vai ser assim tanto II e fim

 ....um homem que se esconde em roupas desenquadradas, e não se enquadra no mundo com a discrição das pessoas racionais. Perdeu as razões de viver. O olfato pelas coisas boas da existência. E só tem este refúgio.

 A meia idade que ostenta, diz que ainda tem metade de um caminho por percorrer. Mas detesta confrontos. Usa uma pequena pulseira de pingentes vermelhos no braço direito. Considera que a mesma lhe dá invisibilidade, uma posição inocente sobre todas as coisas que ele na realidade quer ignorar. 

Está prestes a entrar neste local que é só seu. Faz uma pequena pausa para recordar uma conversa que havia tido momentos antes, no café da esquina. Um homem com quem normalmente só trocava olhares, naquele dia encetou conversa consigo. Começou pela futilidade do tempo abafado, do custo de vida que não pára de disparar. Escolheu manter-se em silêncio. Mas estranhamente, quando aquele homem lhe contou que estava farto das coisas simples da vida, e que ponderava seriamente começar a ser o contrário do que até aí tinha sido, isso captou-lhe a atenção. Fixou-se na cor dos olhos baça do seu interlocutor. Tinha as mãos deformadas e descoloridas pelo tempo, resguardadas em concha em cima do balcão do café. Reparou ainda que trazia um livro, de capa oculta por um forro de papel tosco e pálido.

Pareceu sentir uma estranha familiaridade com esta pessoa. Quase como se ambos partilhassem alguma coisa que escolhiam resguardar do mundo. E isso intrigou-o e tranquilizou-o ao mesmo tempo. Nada disse ao seu interlocutor de ocasião, limitando-se a um cumprimento gestual, seguindo caminho. Estava ali, agora, para abrir uma porta e entrar naquele pedaço de mundo que era só seu...


                                                                       Tirado daqui

2024/06/20

Conto que se quis longo e interessante mas que não vai ser assim tanto I

 Aquela era uma sala onde as coisas esquecidas se dispunham, numa ordem tudo menos especifica. Havia simples malas de senhora, de todas as formas e cores. Chapéus de homem, não esquecer que este é um cenário de época,...fica ao critério do leitor qual,...e por isso as modas implantadas são algo a ter em conta. Pequenos recipientes metálicos, aparentemente destinados a bebidas alcoólicas. Casacos de criança, na sua maioria de meninos que o autor imagina encalorados e por isso com vontade de brincar no exterior com o mínimo possível de roupa. E ainda bíblias, em estados diversos de conservação, mas próprias de uma qualquer região de interior necessariamente religiosa, e tradicionalista. A descrição fica por aqui porque na realidade não há muito mais a dizer deste local. Irá, nos próximos instantes, entrar aqui uma senhora de meia idade, em trajes de trabalho, que terá como função a organização e limpeza do espaço. Juntar objetos por categorias, e agrupá-los em estantes próprias. Retirar pelo menos parte das espessas camadas de pó que se vão acumulando nas prateleiras onde os objetos foram deixados sem qualquer critério. E ao fim de alguns minutos de trabalho vai retirar-se, fechando a porta de forma sóbria e discreta porque assim é o seu timbre. É esta a rotina deste espaço em dias produtivos, de trabalho, já que quando a prioridade é o ócio, a escuridão é a única visita que aqui se faz notar. Por entre sombras travestidas de mulher, esse costuma ser o tempo do proprietário desta sala. Um anónimo, que a seu tempo será identificado, e que paga a uma pessoa apenas o suficiente para a manter apresentável. O objetivo é usa-la como espaço de recoleção de vícios. Falamos de alguém perigoso para a sociedade...

                        Tirado daqui

2024/06/19

Saio de mim,....


 ..., mas sem nunca me deixar perder.

Em qualquer lado....

Sou poucochinho

 Estás aqui,

Tão à mão de semear,

Embruteci na espera pelo teu ser radioso,

Que a voz da razão me tornasse esférico,...


Em vez de piramidal como,

Não consigo deixar de ser na tua ausência,...


Há locais proibidos para mim,

Ao pensar desequilibrado como penso,

Formas assustadoras de luz,

Que insisto em desracionalizar,...


Entende por fim porque,

Escrevo e digo tanto atrevimento,...


Sou poucochinho como o povo sabiamente explica,

Sempre serei,

E não encho nem os bolsos vazios,

Sempre que a tua ausência me enforma 

                             Tirado daqui

2024/06/18

O meu corpo foi o teu abrigo

 Demo-nos mais de corpo do que devíamos. A vontade portou-se mal.

 O desejo fez despertar alarmes. O nosso presente, a casa surda do que já vivemos e esquecemos, ainda está no mesmo sitio de sempre.

 Portámo-nos mal com a frase acomodada do que já foi nosso. Agradeço teres suportado o isolamento da minha dor. Todas as formas em que fui mais do que devia. 

O meu corpo foi o teu abrigo. A loucura de todos os dias, a tua culpa e depressão. Não te mereço da mesma forma que te quero como fruto proibido. 

Como virar de página de um livro aquecido e cruel. Não entendo como me quiseste. Já passou mais uma manhã do início da nossa loucura....

                                                                              Tirado daqui

The Joker 2 (Folie a Deux)-2024

2024/06/17

...personaliza a vingança

 Causo tanta dor,

Ainda assim a voz sobreposta do entardecer,

Ressoa pela casa vazia,...


Um livro escrito,

Frases soltas pela parede,

O pecúlio do desejo inusitado,

Tudo me é assacado,...


Com uma dor que quase personaliza a vingança,

Os nomes sem entoação,

Tudo o que trago para a mesa,...


A volúpia não parece pertencer,

Ao desagrado que insisto em descrever 

                                                                         Tirado daqui

2024/06/16

O inatingiveis está em Londres

 



Tudo estava errado

 

                                                                           Tirado daqui


Não importava o peso,
O perfil,
Aquilo que era dito como mensagem de fim de noite,...

Tudo estava errado,
E tinha de ser mudado em bases de confiança e retorno,
Incondicional,...

Ele sabia disso,
E sentava-se diariamente na pedra fria,
Circunspecto,
A observar o arrulhar inconstante das ondas,... 

Mudava as bases do discurso,
Da poesia que retalhava no recôndito do escurecer,
E sentia-se uma pessoa abandonada,
Mais confiante,
Mas que só podia contar com os elementos da natureza

2024/06/15

...senso afilado de vingança

Tirado daqui

Escultura de José Plácido

...e todas as palavras usadas,

Pelas meninas desprotegidas,

As visões puras dos velhos que não voltarão,

Todas mesmo,

Eram apodrecidas,

Ganhavam cheiro,

Sentidos próprios de desleixo,...


Palavras que se recuperavam a elas próprias,

E com um senso afilado de vingança,

Saíam pelas ruas a distribuir pancada,

Como as mais fortes que aquele mundo tinha visto,...


E quando provavam o mal como sentir explicito da criação,

Regressavam às bocas de quem as tinha proferido,...


Entretanto já a noite voltava pelo estreito caminho,

Que cada dia sempre deixava 

 

2024/06/14

...trejeitos árabes

 Uma alma querida para mim,

Revestida de luz,

Com trejeitos árabes na liberdade de percorrer a solidão,

E voltar para contar histórias,...


Uma alma que encontro a sonhar,

Na esquina perdida de todos os dias,...


É uma alma aprofundada,

Que sabe escrever,

Dar até erros e corrigir versos,

Em formas tão mutáveis quanto belas,...


Essa alma,

Segura-me a mão agora,

E mesmo assim escrevo pelo dia fora,

Com a força que estes sonhos me desenham antes,

Do fim de cada momento

                                                                            Tirado daqui

2024/06/13

40 anos sem,....Variações


 

....passa um Paul Auster encolhido por mim

a avalanche,
ou as coisas poucas,
lábios,
uma vida a suspirar
por entre os riscos do desejo,.....

pára a música,
um peito descompassado,
a solidão a constranger
os pés envelhecidos,...

é de noite,
passa um Paul Auster
encolhido por mim


                                                                                   Tirado daqui

2024/06/12

Inocência de um beijo

 

As casas vazias,

O porquê, o quando, o coração impedido pela soberba,

A vontade de cores,

Doer mais que respirar,

Lamentar por cima de amar,...


Passos soltos na inocência de um beijo,

Responder,

Falar tão alto quanto possível,...


E duas pessoas à conversa,

Por acharem a concórdia um bom local de repouso,...


Quando a verdade ressurgir,

Será amanhã,

Em qualquer lugar do mundo,...


E continuaremos,

Travados na decepção 

                                                                                Tirado daqui

Alexander Calder (Pintor americano,1898-1976), 

Woman and Her Pets, 1953. 

Guache em papel

2024/06/11

...nas cores desgarradas do adeus

eu digo-te para seguires,...

o que queres,
envolve o céu
como um manto arrepiado,
quase como o santo
sepúlcro insistentemente coberto,...

mas isso não é razão
para conheceres a morte,
há uma mesa,
uma frase incerta
sobre o medo de arriscar,
e falhar,
e muito amor,....

desejo e desejo
medido aos quilos,
e acomodado na forma
como fechas as pernas,
e me recusas a poesia
do movimento síncrone,....

mas segue,
não pares,
e que se escreva a
vontade das ilusões,
nas cores
desgarradas do adeus

                                                                               Tirado daqui
        de: Arrival (2016)

2024/06/10

é livre, e bonito

é livre,
e bonito,
acaricia cabelos
de ouro,
e corpos insinuantes
e de tez dourada
a uma determinada luz do sol,...

sabe falar,
encaminha o
desânimo para um quarto encerrado,
e vai arrefecendo
a volúpia,
por não saber lidar
com o intumescimento do que ela diz,...

é bonito mas
não tem nome,
caminha sobre a poeira,
e escapa à chuva inofensiva,...

a verdade escreve-se
com o seu nome,
e o tempo passa por cima
da sua nudez

                                                                          Tirado daqui

Fotografia de Shawn Hanna

2024/06/09

....olhar cortante e que escorre sangue

posso estar aqui perfeitamente,
mão num olho,
pés travados e
inconsequentes,
a voz sumida e assexuada,
os sonhos esvaídos em poeira fina,
que me envolve como uma aura caleidoscópica,....

sonho-me noutro local,
onde os pesos se suportem
com o choro,
e a teoria quântica dos elementos,
seja um número,
tatuado a sangue no chão onde piso,.....

entretanto,
olhar cortante e que escorre sangue

                                                                                Tirado daqui
nordic summer evening de richard bergh (1899-1900) 
Orgulho e preconceito (2005).

2024/06/08

Um vulto

Talvez uma presença estóica,

Um vulto,

Qualquer coisa seria,

O conformismo já tornava indiferente a razão para abrir os olhos,...


Um aceno,

Um sorriso,

Cruzar os olhos com um estranho só porque sim,...


Passar por cima dos dias,

Sem que o peso fosse mais leve,

Com tudo por explicar,

Por definir,.. 


E tanto grito que não se entendia,

Havia a vontade de escorregar semi entendido pela noite,

Ela continuava a chamar,

Mas coragem se calhar,

Nunca mais voltaria a haver 

                                                                           Tirado daqui

Foto de Elliott Erwitt 

Nova Iorque, EUA

1953

2024/06/07

Este texto esteve quase a levantar voo, mas cortei-lhe as asas

 Naquele dia, melhor naquela manhã, era aniversário do último dia em que o levaram preso. O José, há anos que era só José. Tinha tido uma existência normal, tão normal quanto a Lisboa de 1965 o podia permitir. Naquela altura ganhava o pão como estafeta de uma empresa de ferragens. Pagavam-lhe para ir do Rossio todos os dias, várias vezes ao dia, a equilibrar encomendas debaixo dos sovacos, meter-se no Metro, e ir deixar coisas aos clientes. Mais anónimo do que ele só mesmo os pombos que observavam aquela cidade amordaçada, todos os dias, no cocuruto da cabeça do rei D. José no Terreiro do Paço. Mas sem saber como, andavam a aparecer-lhe em casa uns homens de gabardina preta. Perguntavam à mãe por ele. A senhora, receosa, disse-lhes onde ele trabalhava. E um dia, quando estava a sair para ir almoçar a mesma sandes e a mesma cerveja de segunda a sexta-feira, apareceram dois e levaram-no. Foi dentro de um carro, sem saber o que dizer e multo menos o que fazer. Saiu da viatura. Andou cabisbaixo ainda alguns metros, até chegar a uma casa senhorial de vários pisos, de fachada branca. Fizeram-no subir apressadamente diversos lanços de escadas, até chegar a um gabinete escuro. Só havia uma mesa comprida, quatro cadeiras, e o sol daquele dia de Primavera entrava só por uma fresta de portada de janela mal fechada. Esteve sozinho ainda um bom pedaço de tempo. Pensou na mãe que devia estar preocupada, e sentada no banco da cozinha a pensar nele porque aquilo já eram horas de ter acabado de almoçar, e regressar ao trabalho. Pensou o que poderia ser. Lembrou-se de uma discussão de futebol que tinha tido na tasca lá do bairro. A maioria dos velhotes diziam que o Eusébio só tinha era de ficar no país. Ele teimou que um jogador daqueles devia era estar em Itália. Isso nada tinha que ver com política, por isso não entendia mesmo o motivo de ali estar. Não sabe dizer quanto tempo passou, até que surgiu alguém. Um homem:

-A mim o meu amigo deve tratar-me como doutor.

Só lhe disse isso, antes de puxar uma cadeira e sentar-se ao lado dele. Foi então que começou. Levou dois bofetôes de mão aberta na cabeça. E depois uma joelhada no peito. Vieram mais dois homens que fecharam a portada da janela, e começaram a tirar-lhe a roupa. José foi arrastado nu para uma casa de banho. Só se lembrava de música alta. Fado, muito fado que se ouvia até na rua, tornando impossivel a quem passava perceber o que ali estava a acontecer. Puseram-no debaixo de água fria, com ele a tremer muito das pernas, a sentir a força e o orgulho a escapar do corpo pelos poros. Mas sempre de pé. 

O doutor voltou e, aos gritos, só lhe perguntou:

-O senhor é anónimo de mais para o meu gosto. Quem são os seus amigos?Porque é que ninguém sabe de si na sua rua?

José não respondeu, porque não sabia o que dizer. Levou mais pancada, com o corpo encharcado. A tudo respondia com um abafado gemido, porque ele sempre tinha sido assim. Incapaz de incomodar alguém com a sua presença, e muito menos com a voz. Só na manhã seguinte voltou a casa. Abatido, com dificuldade em andar, mas sem marcas no corpo. Quando entrou pela porta dentro, a mãe chorava. Falava com dois policias fardados, pois já se tinha lembrado de participar o desaparecimento do filho. A senhora gritou quando o viu. Era o seu único filho, não tinha mais ninguém no mundo. Ajudou-o a deitar-se na cama, e disse aos policias que já não era preciso mais nada. Perguntou a José o que se tinha passado, mas o filho reservou-se ao silêncio. A partir daí não voltou mais a ser o mesmo. Os homens de negro voltaram mais duas vezes. José voltou a ir com eles, e regressou mais reservado. Ferido no corpo, de alma acorrentada. E prometeu, sem nada dizer, que quem o quisesse domar não saberia mais a forma certa de o fazer. Chamou-lhe resistência. Não o sabia definir, e a cada ano marcava o aniversário do dia em que o tinham mudado. Sem o vencerem, mas tornaram-no diferente 

                                                                              Tirado daqui

2024/06/06

Voz terra

 desapossaste-me dessa trigueirice,
de um campo cheio
de vento aos enrolanços,
a brincar por cima
do que os homens tinham deitado à terra,
e o passar do tempo destapava,....

acordava aos gritos,
quando os corvos pirilitavam
nas janelas,
e a luz me magoava os olhos a ponto,
de o sangue acalmar a loucura
que aparecia,.....

estava bem,
apesar da frase que
ouvia ser enfiada,
deslocada,
e haver anotações
por todo o lado,
escrita a luz preta,...

estava bem

                                                                               Tirado daqui

2024/06/05

Tons de vozes

 Quero a tua voz tão estridente,

A ponto de alterar o equilíbrio do real,...


A voz dos outros afinada também,

Pela destruição,

Ruína,

Vontade de fazer mal,

Até que um passeio no jardim de todos os dias,

Faça sentir o puro zero,

A ausência de lonjura ou proximidade,

Simplesmente nada,...


Em suma,

A virtude de ter à mão quem fale um pouco abaixo do tom,

Do armagedão

                                                                             Tirado daqui

2024/06/04

Passarim

 quando gosto de ti,
são sete e meia
em algum local,
a mesa do jantar está servida,....

um livro fica por terminar,
e um copo de uísque meio
cheio,
azeda pelo abandono,....

gosto às mãos cheias,
até amanhecer no mundo
algures aos poucochinhos,....

serei sempre mais,
até que gostar pese
tão pouco,
e um quadro me sorria
o suficiente,
para que gostar de ti,
revigore,
mais ainda do que o sono
de sonho que me causa


                          Tirado daqui

2024/06/03

A ele teremos de nos habituar

 As minhas,

As tuas,

São de todos as palavras,...


Só é meu o silêncio,

 que fica entre o monte de um amor perdido,

E a planicie do que se recorta com um desejo que já cá não está,...


E agora,

Quando fica só o perfil do que foram os nossos momentos de partilha,

E os fantasmas dançam por uma casa adoçada com o pó dos livros,...


Tudo é mais espesso,

O meu sangue que me acalenta indefeso,

O teu onde quer que estejas,....


E a atualidade do estado inocente do nosso estado,

É nosso,

A ele teremos de nos habituar 

                           Tirado daqui

2024/06/02

29 anos 😔


 

Seria, sim seria

Eu por aqui voltava,
haveria um copo,
e as tuas mãos sólidas numa
mesa sem idade,….

gargantas que se beijavam,
o medo a descascar-se como as camadas
da espera,….

sim, ia regressar,
e não mais de mim esperariam o mesmo,
seria aquele verso que foge parede acima,
o silêncio de todas as estórias por acabar,…

o andar trôpego do velhote que
já desistiu,….

qualquer coisa,
mas seria,
o ser dói tanto mas tanto,…

mais que o vazio

                                                                          Tirado daqui

Foto de Shawn Hanna

2024/06/01

Cartas reabertas

cartas para ler,
para desejar,
cartas que acalentam
frutos descascados, ....

folhas soltas e molhadas,
inverno que traz a vontade
de explicar,
de esquecer,....

a verdade como assunto
inofensivo,
e passos possíveis,
para a saída,...

cartas que fechem
esta porta,
e abram as que,
sendo possíveis,
resumam lá para trás o que doer mais

                                                                          Tirado daqui

Fight Club (1999)

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