2024/06/26

Prosa escorreita e sem sentido definido

.... e lavavam. Diziam que estava certo, que o problema era a sujidade. Várias pessoas, umas sete, juntaram-se de vassouras e esfregonas nas mãos, uns dois ou três baldes cheios a metade com água, e um intenso cheiro a detergente. A ideia era esfregar, varrer, tornar aquele quintal habitável. No alto, o sol estava a pino. A tarefa tornava-se difícil. Uma mulher limpava a testa com as costas da mão. Um homem lamentava, baixinho, o momento em que aceitou participar naquilo. E um miúdo, um pirralho com os fundilhos dos calções rasgados, dava pinotes como uma lebre pelos cantos, sujando o que estava ser limpo. Numa aldeia, como outra qualquer, este é um momento digno de ser descrito.

                                                                        Tirado daqui

8 comentários:

Acha disto que....