E tudo se passava numa outra vida,
O 'dizeur' tossia,
Escarrava sangue quase,...
As pessoas entonteciam com poucas letras,
Respaldavam nas paredes como bolas elásticas,
Que não páram de beijar paredes sem fim,...
Poemas que se livram de silêncios
Com noites compridas,
Deitadas em camas despidas,...
Se calhar esta sucessão de realidades alternativas,
Não podia ter sido de outra forma,
Costumavamos ter destas experiências,
Quando nos encontrávamos em dias quaisquer,
Apenas porque sim,...
E agora tudo parou,
Parece estarmos mesmo numa realidade alternativa,
Como estas linhas a que me esforço por dar sentido parecem mostrar,
Mas a única coisa que consigo é dar tosse a um homem que não conheço,
E que não pára de adoecer a recitar os meus devaneios, ..
Que mais não são do que a forma como me deixo ir ficando,
Nesta janela sem sítio nem tempo
Tirado daqui
Profundo poema. Me dio miedo. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarThe way we let age get to us. It's a certainty and you captured it. The cough prevails. I an infection in my lungs and I feel like something is stabbing me in the right side of the chest. Better now after getting some med.
ResponderEliminar🙂allways great to see how the translation gets to people
EliminarSo haunting! I liked it.
ResponderEliminarThanks🙂
EliminarSuch darkness lingers. Very profound. I really enjoyed it from beginning to end.
ResponderEliminarThanks
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