2024/06/03

A ele teremos de nos habituar

 As minhas,

As tuas,

São de todos as palavras,...


Só é meu o silêncio,

 que fica entre o monte de um amor perdido,

E a planicie do que se recorta com um desejo que já cá não está,...


E agora,

Quando fica só o perfil do que foram os nossos momentos de partilha,

E os fantasmas dançam por uma casa adoçada com o pó dos livros,...


Tudo é mais espesso,

O meu sangue que me acalenta indefeso,

O teu onde quer que estejas,....


E a atualidade do estado inocente do nosso estado,

É nosso,

A ele teremos de nos habituar 

                           Tirado daqui

10 comentários:

  1. Profundo poema. Me gusto mucho. Te mando un beso.

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  2. O seu a seu dono...
    Mesmo quando isso custa a suportar.
    Magnífico poema, gostei imenso.
    Boa semana.
    Abraço.

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  3. You have a way of finding the strength in hard times. Thanks so much!

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  4. Incrível poesia! Chega a ser visceral e penetrar em nossa alma.

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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  5. Muito bom. Quando não se pode mudar nada, há que habituar-se ao possível.

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