a sensação de prurido
antes de se fazer amor,
a lonjura de uma desculpa,
todas as noites as mesmas cartas
resumiam a decepção,
e os olhos que as não liam,...
todas as noites chamava
com uma garganta muda,
como Al Berto a rever o amor
engaiolado,
e todas as noites esperava
sem fim que respondesses,....
havia cartas,
pensava nas cartas que
havia a provar que,
se a espera fosse a certa,
tu serias incompleta,
como uma mão cheia de ar
que engilha,
e outra de fogo que se despede de um sorriso
O amor engaiolado não. Será outra coisa qualquer, mas amor deixará de o ser. Nada se quer ver engaiolado.
ResponderEliminarNa poesia tudo se pode
Eliminar:-)