Afastámo-nos da Praça Central, de braço dado. O passo cada vez mais desenvolto. Lembro-me que tentávamos evitar os desníveis do caminho. E havia vento. O suficiente para obrigar as pessoas a recolherem-se, encasularem-se. De olhos semicerrados, e palavras que se desvaneciam. Fizemos o mesmo. Era um final de tarde que parecia ser diferente dos habituais. A vontade pesava mais que o alheamento. Reparei nos contornos das tuas pernas. As tuas pernas que me traziam cativo, e eu agora parecia desconhecer. Oferecias-me olhares fugidios, como que a pedir que chegássemos ao destino rapidamente.
Era uma casa sem nome, numa rua que minimamente constava no nosso roteiro. Procurávamos uma luz que estaria guardada numa pequena caixa de casquinha, ao que nos falaram. Tudo era velho. Uma porta que se abriu com dificuldade, e um pavimento de madeira apodrecida. Sem outros artigos de interesse, obrigava-nos a partilhar a vontade de mudança que ali nos tinha levado.
Tinha de ser em silêncio, para que resultasse.
Genial relato te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarGreat article and good blog. have a nice day ok
ResponderEliminarThanks vicky
EliminarMusica que me encantou ouvir
ResponderEliminarTexto que gostei de ler
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Terça feira com Saúde, Paz e Amor
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Obrigado
Eliminar:-)
Incrível reflexão. Adorei!
ResponderEliminarBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Obrigado emerson
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