2023/05/22

Escrito em Sevilha



 Juan propunha-se a falhar em qualquer poema,

Não obstante o que escrevesse,
A distância entre o que queria realizar,
E o mal que um simples verso conseguia fazer,
Era sempre enorme,...

Por isso refugiava-se na forma iludida como um fósforo agoniza,
mais do que propriamente vive,
E nisso até o amor dava para comparar,
Enquanto lá fora faltava cada vez menos para um novo dia

5 comentários:

  1. Agonizar como um fósforo é trágico...
    Gostei do poema, é magnífico.
    Boa semana.
    Um abraço.

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    Respostas
    1. Muito obrigado Jaime.
      Foram os ares sevilhanos a dar inspiração
      :-)

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  2. Belas palavras.

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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  3. Adorei o post. Incrível!

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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