Mimetizada em silêncio, ocultavas-te com vestes transparentes. O medo dava-te o escudo continuador do manto de invisibilidade que havia algum tempo te começava a envolver a pele. Ninguém te disse o passado, só te falaram do presente como escolha múltipla de erros não assumidos. E foi isso que te fez florir do avesso.
Observo-te à entrada do sítio onde me mandaste ir, e confesso não saber o que fazer. Avanço, um passo escondido pelo outro, e só trocamos olhares de por favor, suspiros de porque vieste. O bulício de gente mascarrada que se atropela sufoca-me num silêncio doloroso. Peço água e ficamos a...
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