queres o suficiente do nada?,
a ti,
que és um céu descontextualizado
de estrelas
que brilham longe
dos meus olhos pintados a morte,
dou-te a frase consciente desta ideia,...
o suficiente do nada é
continuar a vida a
partir do ter que
ir para o vazio,
de andar a ver os passos
de tremor de terra,
com o que resta da memória
a embrulhar-se nos pés dolorentos,
bolorentos,...
a fim do mesmo que te dei,
com o que te dei,
guarda-me pelos instantes
de som que achares que consegues....
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Acha disto que....