O vento corre como nas ruas, por entre os rumores do dealbar
da madrugada. Naquela sala, na frente de paredes pintadas com sangue invisível
de todos os adeus que nunca dissemos, desfiávamos parcelas de desentendimentos.
Infidelidades pressionadas pela chave da vida desenhada nas árvores que morrem
aos poucos por entre as imortalidades das estrelas. Não seremos para nós o que
fomos em anos que nunca assumimos em amor…
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