disseram-me que eras o frio,
o que escorre das paredes
da cidade perdida nos segundos sem cor,...
desenhei-te a soprar mais forte que o
vento que traz facas,
e retalha o movimento perpétuo
das rosas no que me lembro,
dos teus cabelos,...
os que voavam sem parar,
num vai e vem de baunilha
descrito,....
sentei-me onde pensei poder
reencontrar-te,
e com o entardecer a abraçar-me,
tranquilamente,...
surgiste eterna nas pedras
da falésia onde te perdi,...
e fomos praia até à madrugada,
e para lá do tempo ensurdecedor
da rebentação....
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