Desenho-o como um dia de frases que ninguém quer completar . Isto em nuvens eficazmente deslizantes depois de o sol descoser a pele que o prende à escuridão. Ando perdido num sítio que não conheço, com pessoas sem olhos, sem alma, e de pernas grandes que palmilham por cima da inocência . Passaram meses, anos, séculos perdidos no choro de noites sem dormir, e foi hoje que quiseste . Só hoje, quando já me sinto velho, desnecessário e desenquadrado de mim mesmo e do que sei ter sido o gostar violentamente certo que senti por ti. Só agora quiseste mostrar-te. Sair das sombras, desenhar-te sensual da forma mais assustadora possível.
Pensei em chuva. Em vento cortador e esfacelador de ossos e medos, para este dia. Mas veio um calor de estanho.
Por ti espero, esperarei as translações que forem necessárias .
E quando surges, choro sem saber se morrer poderá significar um fim desenhado para um propósito tão desesperante como este...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....