2024/02/25

Morte das formas

 


Para os que me procuram achando,

Que o escuro é o meu sangue,

Que o meu corpo se remenda a vazio,...


Não farei barulho,

Os meus olhos acostumam-se à dor da morte das formas,

Do esvaziamento doloroso das cores,

Com este mundo bidimensional,

Impossivel de ser abraçado por um verso,.. .


Não tenho feito de mim lonjura,

Porque refeito na proximidade,

Acho-me reinventado,

Reassumido,

Com a fraqueza da imperfeição,

Aninhada na loucura esconsa de viver numa casa fechada

14 comentários:

  1. Oh, you say it well. Of course, misery does love company..that is why we find you. All the best to your creativity in all the forms it takes. Keep Writing🖤

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  2. I love the pic that you chose for this poem. Great how you can get to the nuts and bolts of life through your prose. All the best to dancing through these days ahead. Thank you for your comments too. All the best to your writing and life.

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  3. It can be an awakening, sometimes. Oh, the madness..you live with it so well. Thanks so much for the poem. Wishing you lots of inspiration this coming month. All the best to your Sunday.

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  4. De facto na foto estás reinventado! Boa semana!

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  5. Miguel,
    Poesia sua é
    sempre uma festa
    para nós seus leitores.
    Bjins de boa semana nova.
    CatiahoAlc.

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  6. Profunda reflexión hay muchas formas de morir y seguir sobreviviendo. Te mando un beso.

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Acha disto que....