Um homem de barba desordenada observa a revolta. Parece não se atemorizar. Uma mulher de olhos doces tenta passar pela rua repleta de gritos, e conflitos sem razão, incólume e longe de violência. Há palavras de ordem de apelo à barbárie. Na Praça central da cidade, uma voz de origem desconhecida agrava o tom em memória da história comum. Num grau persistente, e que parece não conhecer pausas, vai buscar as injustiças para com as crianças. Escolas que ensinam o conformismo, em vez da revolta consolidada, a desordenacao, em vez do temor reverencial aos líderes.
Pelo chão espalham-se pequenos panfletos. Todos em comum têm a cor amarela viva. E se observarmos mais de perto, uma figura decidida e quase perfeita de um lider bonito. De rosto geométrico, cabelo que parcialmente tapa as orelhas.
'A revolução é um poema'
Uma palavra de ordem apenas. Parece ser suficiente para mobilizar um número crescente de pessoas. É uma praça de construção realista. Totalmente quadrada, com um mausoléu de mármore a presidir à vida de todos os dias. E que agora se enche. Enche. Enche de pessoas expressivas. De rosto aberto. Roupas gastas mas de cores vivas. E todas em comum com a disposição física que parece favorecer a receptividade de uma mensagem que trará a rutura...
Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
Eliminar' quando o bom vira ruim' _ a poesia salva M
ResponderEliminarE, seguimos ...
Pelo menos é instrumento que pode salvar. Nem sempre acontece
Eliminar:-)