disseram-te que está a arder?,
soube pelo vento,
que ribombou a janela
e fez questão da tragédia,
contando o pior do horizonte
que se desfaz,
e de homens
que marcham aos soluços,
em pares infundados
e por vezes em tercetos imperfeitos,
em direção a qualquer sítio
que não vem nos livros,....
percebi que ardia,
que se desfazia em
em cinzas pútridas e de morte,
e as crianças
iam esvanecendo
sonhos que guardavam por entre as mãos,...
se não tivesse nascido
à sombra de um desânimo,
teria acreditado
que o fim do mundo chegava,
mas a chuva apareceu,
e apercebi-me que o fogo
é só a fatura,
do que não pagámos
com os imponderáveis da vida
Profundo poema. Hay cosas que no se pueden reparar. Te mando un beso.
ResponderEliminarSi, sin duda
EliminarUn beso tanbien
Poema profundo. Gostei muito. O meu elogio
ResponderEliminarUm Sábado fraterno em Paz e Amor.
ilusões e poesia intima – O lado negativo da Sedução
*/*
Muito obrigado, Mariete
Eliminar:-)
Bem vinda ao blog. Penso que é a primeira vez que a vejo por aqui:-)
Tanto que arde ao nosso redor, fogos e fogachos... mas chuva que refresque não vem...
ResponderEliminarObrigado pela presença
Eliminar:-)