os dedos crepitam
como chamas impacientes,
o corpo debruçado
sobre os joelhos,
com as palmas das mãos
inocentes,
a acasalarem com o chão
sujo e desvirginado,...
olhos progressivamente
ensanguentados,
acentuando as imperfeições
que o tempo delineou,...
música que serpenteia
como fumo de cigarro,
até lamber os tecidos leves
que cobrem a vergonha,...
um exercício de loucura,
com o tempo a minguar
como uma larva,
escondida no casulo pré-liberdade,...
ela chama-se revolta,
e não quer ser encontrada
Profundo poema me gusto mucho. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarPois é, mas podes acrescentar à revolta, a raiva, a mágoa e um ódio escondido.
ResponderEliminarUm poema Excelente, acho que um dos melhores que já li aqui.
Bom fim-de-semana com calma e inspiração.
Afago nos bichanos!
:)
Obrigado
Eliminar🙂
É como se costuma dizer. A prática aproxima nos da perfeição
Não podemos engolir a revolta que se sente, senão o corpo ressente-se.
ResponderEliminarConcordo inteiramente
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