2023/04/25

Espelhos de água

 Naquele dia o sol a secar,

Inocentes refrões de músicas politicas,

A tocar em loop para ninguém ouvir,

Assumidos sons de mastigação,

Tantos que pareciam atrasar o destino maquiavelico da rotação da terra,...


E pressentia-se o mal,

A vontade exaustiva de estarrecer,

Embrulhada na luz que dançava tímida,

Em espelhos de água baços e mortiços



10 comentários:

  1. Profundo poema . Te hace pensar. Te mando un beso.

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  2. E os cravos nas lapelas ...
    Viva essa data simbólica e que a liberdade seja plena, M
    Meu abraço

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  3. ficaram no ouvido
    e os cravos invadiram a capital
    bonito poema

    :)

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    Respostas
    1. Ja escrevi este poema ha muito tempo, e acho que o fiz sem pensar no 25 de Abril
      🙂
      Mas agradeço, claro🙂

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  4. Bem sensorial a poesia. Adorei!

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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