reviro-me em sangue,
há propósito,
pele excruciada,
notas pisadas,
de música enterrada
e decomposta,
num tempo que
se lavra, a si próprio,
para estender a esterilidade,
como um manto diáfano,
que protege a madrugada,....
mas como ser de noite,
nego roupa,
beleza impura,
lágrimas nos olhos,
e sons soltos
da ingenuidade natural,
nego porque a revolta,
é a minha cama,
a vontade excelsa de ofender,
provocar,
denotar virtude,
e exaurir maldade,...
tudo mudará,
com a presença estreita
do amor,
aí a luz
voltará,
servida
como água
em deserto
2023/07/16
exaurir maldade
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Tan bello y dulce poema. Me ha encantado. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarMuchas gracias
Ua maldade com cheiro de amor ,leve como água .
ResponderEliminare 'porventura' e sempre escrevemos bonito. ..
Boa semana, Miguel
Boa semana tb
Eliminar"tudo mudará,
ResponderEliminarcom a presença estreita
do amor,
aí a luz
voltará,
servida
como água
em deserto"
Belíssimo!
Só o Amor fará o mundo melhor!
Obrigado
Eliminar🙂