Nunca nos falamos muito. Aliás, acho que um reforço de 'U's', a minha letra preferida, é suficiente sempre que nos encontramos. Normalmente vestimos de forma parecida. E temos sempre as barbas ralas, como os ofensivos e os desrespeitadores das regras gostam de fazer. E estamos ali à espera que o assunto surja. Passam--nos diversos autores pela cabeça, que agora não surgem ao caso. E há sofismas nesta relação:
Portas pelas quais é preferível não entrar porque tresandam a profano.
E os 'U's' são o único refúgio. Por exemplo quando passa um violão em corpo de mulher, quase zurramos em uníssono. O empregado do café do meio de tarde já sabe, e traz para a mesa duas cervejas nem muito frias, mas de forma nenhuma mornas. Na temperatura certa.
É aí que olhamos um para o outro pelas últimas vezes, sentimos o malte a deslizar pelos esófagos até chegar ao mesmo sitio escuro de sempre, e depois despedimo-nos com um aperto de mão húmido.
Sempre húmido,...
A amizade muda deixa as pessoas nervosas
Um texto interessante.
ResponderEliminarContinuação de boa semana, caro Miguel.
Um abraço.
Sem dúvida.
EliminarApenas isso, Jaime.
Interessante.
Também penso o mesmo.
Boa semana tb
Um belo texto que gostei de ler, embora difícil, para mim, de comentar.
ResponderEliminar.
Saudações poéticas
.
obrigado pela sinceridade, ricardo.
EliminarSei que não foi das minhas maiores inspirações
:-)
Por vezes não é precso falar muito para que se entendam :)
ResponderEliminarPois. Só os silêncios bastam
Eliminar:-)