Consideravam-me, e com razão, um tipo maçador. Ilusório até. Fumava sempre da mesma forma. Com o cigarro a pender da boca em permanência. O filtro esgotava-se ao milimetro, até outro voltar ao seu lugar. Brusco sim. Talvez fizesse questão de o parecer, mais até do que o ser...
Não me interessava que isso se perpetuasse mais do que o necessário. Até porque o tempo me custava caro. Comecava logo ao levantar. Quando me olhava no espelho, com a adulação habitual que trazia desde criança. Depois tudo se desenrolava com a naturalidade que já achava até digna de me dar segurança. Não esperava mais que o que a vida já me tinha dado
Profundo poema . Te mando un beso.
ResponderEliminarQue bueno que volviste
Eliminar🙂
Boa escolha musical. Tema para reflexão sobre o que somos e o que queremos ser. Gostei.
ResponderEliminar.
Fim de semana feliz.
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Obrigado ricardo. Abraço, e bom fim de semana
EliminarQuando já não se espera mais da vida, tudo se resume a cumprir hábitos adquiridos.
ResponderEliminarBoa semana!
Uma excelente análise.
EliminarObrigado pela presença