Ninguém gritou no Verão,
De janelas abertas,
Tantas palavras pareciam sufocar,
enquanto a carne entrava em processo de recolha,...
esta era uma desolação que,
enquanto vento,
atormentava mais a arte
de estarmos connosco próprios,...
de estarmos connosco próprios,...
Por isso nada adiantava
encerrar o ser atrás de vidros baços,
Sem cor,
Que atenuasse o amor sentido desta forma,
Mas sem apagar a dor dos músculos
e tendões que sentíamos esventrados,...
Estamos vivos,
Sem cor,
Que atenuasse o amor sentido desta forma,
Mas sem apagar a dor dos músculos
e tendões que sentíamos esventrados,...
Estamos vivos,
mas eis a prova de já nada nos acompanhar,
Longe da pequenez e da perfidia dos homens,
Formamos agora uma pasta impura
Longe da pequenez e da perfidia dos homens,
Formamos agora uma pasta impura
e tacanha de sangue e entranhas,
Com este chão que já nada mais pare
Com este chão que já nada mais pare
do que lamentos
Profundo poema , la vida es la forma en la veamos. Te mando un beso.
ResponderEliminarGracias
EliminarUn poco longo de mas
Un beso
"a arte
ResponderEliminarde estarmos connosco próprios,..."
Esta é a grande prova da nossa capacidade de resistir como homens lúcidos. Quem chegou a este deserto, uns fazem poemas, outros choram, outros suicidam-se.
É uma excelente analise psicologica, como sempre
EliminarGreat article. Have a nice weekend
ResponderEliminarThank u.
EliminarTo u too
Um bonito vídeo que você trouxe pra nós, achei linda a música abraços.
ResponderEliminarAinda bem que gostou do vídeo
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Muito bom!
ResponderEliminar"Ninguém gritou", mas todos gritamos para dentro, e os corpos e as vidas mostram-nos isso...
Obrigado pela presença
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