que pendiam das cabeças das mulheres
que deixavam a prole em casa,
e recitavam as prescrições dos medos
que lhes sustentavam as doenças,...
era um tempo de frutos maduros,
e as árvores a dançar
com as fémeas da necessidade,
as que arriscavam até o amor para
poder dizer amanhã,
sem chorar o que devia ter sido,...
e foram passando rios de
tempo sem pais,
minutos sem fim,...
e das mulheres foram
sobrando as velhas,
e da prole os
descontentes,...
a quem só lhes restava
as bilhas de água,
sem voz
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Acha disto que....