aos meus 18 anos queria escrever um livro,
tinha de ter uma subida ao monte mais alto do mundo,
com todos os aventureiros predispostos a lançarem-se no vazio em busca do som,
e recordo-me que havia um menino mudo,
e sem sonhos,
que assistia a tudo cá de baixo como se a vida fosse a lagarta que lhe passava gentilmente no ombro,...
nunca escrevi esse livro,
porque o mundo é essencialmente plano,
e eu prefiro a poesia sem sentido
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