escolhi apagar as palavras,
viver com o que aqui não está em vez,
pela vez do que me escrevias,
à distância,
na planura do corpo que não era meu enquanto,
fui teu e de todos os seres tu que me mostraste,...
não quero o verbo,
complemento-me no acordar de cada dia,
a saber que já não conheço palavras como as que me
definiste,
como as que quiseste que tivesse no meu querer,...
nem sequer sei de mim agora,
que o amanhecer me fura os olhos com,
as facas do pensar afastado que já tens de mim
Mais um poema fantástico!
ResponderEliminarParabéns
Obrigado;)
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