Quero um ‘oh’ à João Coutinho, e um ‘Uh’ à Gabriel Alves. Coisas simples, em mundos separados. NBA à moda antiga, com o Joe Cocker a amparar a subida aos céus do Jordan. Que venha também o imprevisível ‘Can´t Touch This’, acompanhando o Magic a dançar em frente ao garrafão dos Celtics.O toque de Midas na equação?
O ‘oh’ do professor João Coutinho. Nasalado, em voz off, ai se auxiliava a digestão de um bom cozido à portuguesa!!! Ignorando o Barroca, o apêndice que ainda hoje brinda a nova geração da bola no cesto, chegava-se depressa a um clímax planeado. Um ‘oh’ profundo, insofismável, e estávamos até prontos para as soirées de ginástica artística que enfrascavam as tardes desportivas do segundo programa.Noite, e eis que vinha o ‘uh’.
Com o pé que tinha mais à mão, Gabriel aturava os vícios da tripla russa da Luz, e fechava os olhos aos fenómenos do Entroncamento das Antas. Alvalade nem existia, isto dependendo da época do ano. No Natal, evaporava-se numa nuvem de hélio.Interjeições que fazem falta. Hoje, cá andamos reducidos ao ‘É um espectáculo’ anafado dos finais de tarde.
Que venham de novo as simples coisas.
que momentos deliciosos que passei a ver o jordan voar, defender, marcar, fazer tudo, o spud webb a subir até ao aro como se tivesse asas, o mutombo a fazer abafanços a torto e a direito. fabulosas essas horas de almoço ao domingo em que eu e a minha irmã saltávamos como se estivéssemos a assistir ao vivo ao jogo e não a vê-lo na televisão em diferido. e depois havia ainda a magia da nba, sábado à tarde, para abrir o apetite para o jogo do dia seguinte. :D
ResponderEliminarfizeste-me lembrar de tempos muito felizes. em que eu praticava basket (desajeitadamente mas feliz), era magro, vivia perto do mar.
um abraço e um novo ano cheio de coisas boas,
nuno.