Experimenta cuspir ao vento, e sentir-te-ás revigorado. Liberta o muito de ti que é desprezível, e na cara, como um murro dado de punho fechado, vais levar o pouco que terás de carregar no resto da vida.
Azeitado fermento de frustrações irremediáveis. Medos embrulhados em diáfanas camadas de dejectos pulmonares.
É só a ti que vais beneficiar. Vá lá, força. Sobe ao monte mais alto que existir na tua terra, enche o peito de ar, e zás!!! Desde que a brisa esteja favorável, é garantido um pequeno ovo estrelado esverdeado, algures entre as olheiras de sono, e a boca cansada de beijos sem sentido.
Depois, logo depois, o mais rápido que te for possível, volta para casa. Prepara um banho de água imaculadamente limpa. Submerso até ao queixo, reza para que o futuro reconverta o ancestral ‘tostão’ que repousa dentro de ti.
O que sairá daí, não sei. Também não te prometi que ia só falar verdade.Ah, permite que me apresente. Sou o provável. Existo, mas tens primeiro de confirmar se me consegues sentir.
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