Maria tinha o corpo de agora. O de ontem. O da última vez que fora feliz. E ainda o que sentia ser o seu:aquele de que se apercebeu no dia em que saiu de casa, e começou a rotina a que agora se dedica de palmilhar o maior número possível de aeroportos em busca de odores. Volatilidades, sensações que lhe tomem de assalto os sentidos da forma mais extemporânea possível. A ideia é sentir-se vencida. Entregar-se de corpo e alma ao que não conhece. A pessoas que a observam quando parece entrar em transe, oferece alienação. Abandono fisico e mental. A si própria, não sabe o que pode dar. Mas sente-se compelida a seguir. Quase como um desafio que não vem nos livros, mas é uma realidade que se nos pega à pele como uma doença...
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Me gusto tu escrito,. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarOh, it does speak volumes of life. First, we want to feel alive. Then someone tells you ... you need to know the pain. And then somewhere we become numb in the process. Beautifully written.
ResponderEliminarAlways great to be read by your eyes. You find wonderful stuff:-)
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