2025/01/07

Violências contadas

uma manta envelhecida,
tem cheiros que o
tempo encarrega-se de perder,
um corpo irregular,
mais inocente que
indefeso,....

e bater à porta,
primeiro levemente,
depois com a insistência
do desespero,
exige-se sem palavras,
com troares consecutivos
de murros numa madeira que não responde,...

é tarde,
quem exigia desistiu,
o corpo escondido
debaixo de uma manta,
respira antes de
se entregar ao cansaço


                                                                            Tirado daqui

8 comentários:

  1. I liked the poem, different but so true!!
    Like the drops on the glass something unsatisfying!!
    Be well and have a good time!

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  2. Definitely you dig deep and yet see the colors of life. The 'smell' reminded me of the smells we even have to put up with at the library. The patron who smokes to much. Then that guy and wife who smelled like a skunk. Later, I learned from a co-worker, they had probably been smoking weed. Naturally, he left his cell behind. Truly, though, it is the mundane. And sometimes, we can only do so much to help. Thanks for this piece.

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    Respostas
    1. Always love the stories u tell noone understands Nothing about🤣

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  3. Belas e incríveis palavras.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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