2025/01/05

Ela, a da poesia

muito de olhar mandado,
costas nuas e roupa desnecessária,
aproximou-se do limite,…

um país imaginário,
de jardins imóveis e a luta afirmada para
um livro que fique por escrever,….

ela chamou-se poesia,
respirava por um nariz desentendido de Al Berto,
e chegou ao fim pelo caminho das sextilhas
porque ansiava,…

e quando chorava,
pelo ponto e vírgula desconcertante
do entardecer,
pendia o olhar mandado,
e ressurgia a pele mutilada,…

aquilo que tinha de melhorar,
e não contava a ninguém

                           Tirado daqui

Pintura de Hugo Roa

10 comentários:

  1. Uy que fuerte. Me gusto tu poema. Te mando un beso.

    ResponderEliminar
  2. Oh, the worlds you create in a few words. This one was fun and strange and even sad in it's madness. All the best to you and being inspired.

    ResponderEliminar
  3. Quando se deixa esvoaçar a imaginação, regra geral, surgem os lindos poemas. Gostei de ler.
    *
    Uma semana feliz na Paz de Deus
    Feliz Ano de 2025
    *
    ÉS A MINHA LOUCURA …
    */*

    ResponderEliminar
  4. È sempre do irreal que surge boas poesias.
    Os poetas são assim ,fingem muito e bem !
    abraços ,M _ gostei dela
    ( a poesia)

    ResponderEliminar
  5. Olá, tudo bem?

    Esplêndida poesia.

    Conte-nos, o que você tem de melhor...

    abraço.

    ResponderEliminar

Acha disto que....