A cidade fala com uma língua desconhecida. As pessoas defendem-se de ofensas, fazem o que podem por si e por aquilo que é seu. Mas a cidade ofende. Há quem jure que a vê caminhar em sapatos de sola gasta, a espezinhar os restos de felicidade que lhe escaparam na última caminhada. E entretanto morrem pessoas na cidade, duas, três por hora. Esperam o momento certo, e simplesmente desistem de se comprometer com o ser e o ter. Inspiram ar poluido, e desenganam-se de exalar. Acontece, e a cidade nada faz. Há um horizonte enegrecido em roda da cidade. Os livros abrem-ae sozinhos, numa dança sem música com o vento que irrompe pelas janelas. E quem observa, como quem aqui escreve, sente-se vazio. Incapaz de resistir. O tempo passa, E A CIDADE ASFIXIA. O MAIS pequeno pormenor representa uma evolução celular. Que, antecipa-se, nada representará nos presentes mortais de futuro que a cidade deixa espalhados pelos seus próprios limites.
Profundo relato y si hay tanta gente y tanta violencia. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarUma boa reflexão sobre as cidades.
ResponderEliminarQuisera viver no campo, longe dessa afixia , desse burburinho do vai vem apressado num movimento constante e inglório.
Um abraço M
Obrigado 😀🙂
EliminarBelíssimas palavras.
ResponderEliminarBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Obrigado emerson
EliminarAbraço