José Manuel, 25 anos, tenta equilibrar uma toalha de linho na mesa de casa. Ainda mora com os pais, mas não por uma razão normal de gestão familiar. Zezinho para os que o amam, não sabe tomar conta de si próprio. Geme quando é contrariado, ri-se dos próprios falhanços. Não sabe cuidar do corpo quando este pede, e a alma,...
Bem, essa é a melhor de zezinho. Dedicou-se aos outros quase desde que reteve controlo no corpo débil. Amava de forma muito própria. Exaustiva, dedicada, quase feroz. Parecia guardar uma lista mental do que fazer a cada dia. A primeira coisa era sempre estender uma toalha de linho na mesa da sala. Ninguém lho pedia. A mãe virava a cara sempre que o fazia. Era dedicada à gestão doméstica de forma intensa. E aquilo perturbava-a. Mas tolerava tudo a zezinho, porque era o seu menino. Quase morrera quando o teve. O corpo deslizou até ao limite, até muito perto da morte. Mas segurou-se porque zezinho era diferente. Os olhos amendoados, o corpo envolto numa pele aleitada, branca como as nuvens...
Triste historia. Me gusto mucho. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarMuita coragem e força tem de ter essa mãe..
ResponderEliminarBeijinhos
Criou-se o que se pode:-)
EliminarGosto desses textos quando vem assim cheinho de ternura.
ResponderEliminarAmei o Zezinho ,um poema !
abraço, M
:-)
EliminarObrigado
¡Hola Porventura! Me ha impresionado tu post, lo he disfrutado mucho. Gracias por compartirlo.
ResponderEliminarExcelente contenido tu Blog.
Un saludo. Blues Hendrix 👍
Gracias hendrix.
EliminarSaludos