Não tenho segredos em mim,
o vidro desembacia-se quando falo,…
a recordar sou o mais falhado dos exequentes,
o que consegue fazer coisas,
abrir buracos sem ser engolido pela terra,…
mas depois,
depois falha sempre o átomo,
as conversas são depauperadas,
enquanto o cerne das questões fica
com fome,
é isso,
deixo os outros com fome quando
se relacionam comigo,….
e assim os segredos não vão querendo
nada comigo,
há a ponte,
e para lá da ponte estarei quando
o conseguir,….
antes disso é melhor que
me sente,
à sombra perfeita do Sol enlameado
Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarSe os outros ficam com fome é bom sinal, é quando o que se diz sabe sempre a pouco aos outros.
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso.
Boa semana, caro amigo Miguel.
Um abraço.
Obrigado amigo jaime
EliminarExcelente semana tb
Bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Obrigado 🙂
EliminarJá dizem que todo poeta é fingidor ... não tem segredo ,poeta ?
ResponderEliminarserá ? gosto de saber que quando falas o vidro continua transparente.
Não sei se o meu ficaria . rsrs
Meu abraço, Miguel
🙂
EliminarObrigado pela presença