2024/10/14

Novelos de lã...


                                                                              Tirado daqui

Marinheiro com dois gatos, 
ca. 1910

Porque em nenhum lugar ele tem asas,
Se sabe dele como o responsável,
A pessoa acertada,
Que precisa de poucas palavras para se escrever a si próprio,...

Ele é o portador constante das más noticias,
Dos dias sem sol e que nem chegam a nascer,...

Por ele,
Nunca sequer se tinha escrito,
Não teria havido criação artística,
Novelos de lã por entre gatinhos que aprendem o mundo a brincar,...

Mas há mãos,
É madrugada por entre a luz que aqui descrevo,
Na crença de que ele até se poderá vir a salvar






8 comentários:

  1. Profundo y melancólico poema. Te mando un beso

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  2. Makes me think of a friend who told me one time, "You'll have to write yourself out of this one!" Such a delightful poem to read..that hope still lingers, somehow.

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  3. Such a sweet photo. Wonderful to see your poem this morning. All the best to your insight and creativity!

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  4. Belas palavras. Gostei imenso!

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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