2024/09/06

Nas nossas mãos

 Na verdade só bastou perguntar por ti à razão,

Ao sol que todos os dias me acompanha,

E soube que já não pertencias ao amor,...


Eras agora da água,

Das gotas que vivem nos vidros da casa que foi nossa,.. 


No meu corpo quando me benzo todas as manhãs,

És o elemento mais puro da natureza,...


E há fantasmas que me confortam com isso,

Explicam que o inevitável surge de debaixo do chão,

E por isso,

Conformar é o verbo certo,.. 


E escrever o bálsamo que pesa,

Nas nossas mãos como a loucura,

Da qual fugimos

                                                                                Tirado daqui

8 comentários:

  1. Olá!
    Poema muito instigante, não sei se captei tudo o que ele traz. Porém, a poesia se basta. Dela afloram sentimentos e significados vários.

    abraço.

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    1. Olá Eduardo.
      Sim, concordo.
      O facto de eu não saber o que quero da minha escrita, torna-a cada vez mais confusa.
      Obrigado pelo comentário

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  2. Definitely a haunting piece that goes well with this art piece. I wonder which one inspired? The art you found or the poem in search of art? Happy Friday!

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    1. Neither.
      What i write just pops. Like a buble in a champagne glass:-)

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  3. Awesome post! Layers of intrigue..and more. Thanks so much.

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Acha disto que....