2024/04/25

Lentidão do medo









                                                                           Tirado daqui

Nem nunca jamais como agora,
Contemplei a vastidão do escuro,
Olhos desabituados da lentidão do medo,
A vida pesada com tempo,
Distendida em capitulos inocentes e reassumidos,...

Perdi as funções anatómicas da alegria,
Do relacionamento coerente e benfazejo com os outros,...

Dói-me o corpo de me doer a alma,
Sem conseguir afastar a realidade de ser olhado,
Por quem ou pelo que não conheço,...

O dia desassombra-se da noite,
E tudo se interrompe com a promessa de voltar,
Quando o vácuo do escuro abrir de novo a porta

12 comentários:

  1. Profundo y dulce poema. Te mando un beso.

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  2. This is beautiful...thanks for sharing dear :-)
    Beauty and Fashion

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  3. It's astonishing what we become accustom too over the decades. And fear is there like a shadow. Very intense poem.

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  4. Oh, you always take it to the next level. Thanks for your unique way of emotions in your poetry.

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  5. Definitely thought provoking. I liked the art pics that go with it, too. All the best to your creativity!

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  6. Não podemos mergulhar na escuridão e no desalento...

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Acha disto que....