2024/04/08

Choros de prata no Sião

 Dormi na rua,

Tapado pelas estrelas,

Envolto na dúvida do medo,

E com os gemidos maduros de uma noite que é mulher,...


Fechei os olhos e passei anulado pelas flores de um campo mudo,

Foram meus os intervalos de ouro do mundo,...


Houve lamentos,

Choros de prata no Sião,

E loucuras sem nome num deserto dourado,...


E ao acordar,

Alguns rostos disformes saltavam-me à vista,...


E com a persistência de um louco,

Fiquei a ver o real entortar-se ao redor,

De uma árvore moribunda

Drácula (1931)
De: Todd Browning 

8 comentários:

  1. Mais uma pérola poética que muito gostei de ler.
    Boa semana.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  2. Oh, sometimes, the nightmares don't happen until we awake. Awesome poem!

    ResponderEliminar
  3. Os poetas gostam de devanear e nem sempre entramos
    no seu mundo de 'prata'. E eu adoro tentar desvendar...
    Um abraço grande M

    ResponderEliminar
  4. sound like nightmare......
    enjoy to read your poem.
    Thank you for sharing

    ResponderEliminar

Acha disto que....