E diz-se das coisas em repouso,
Da barriga distendida,
Da mão de amor pousada num colo,
Da boca que só se mexe contraida pela dor,
Diz-se a verdade mais que o desejo,...
Diz-se que se lamenta que as pessoas tenham partido,
Afirma-se que o silêncio mete medo,
E que um grito de dor debaixo de uma chuva demolidora,
Faz tão melhor que a ausência,...
Em suma,
As coisas em repouso são o que deflagra a inoperância do tempo,
Mas também o seu devir de instalação,
Instalação do pavor de mudança
Es dificl aceptar los cambios. Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarOh, that word installation is so becoming and an awakening too.
ResponderEliminar"Truth is Told more than Desire" now that sums up my mother completely. Such a thought provoking poem!
ResponderEliminarGlad you identify:-)
Eliminar'O silêncio mete medo', verdade M
ResponderEliminar_ só que algumas vezes faz a chuva parecer sol , clareando ...
beijinhos
eu aqui não concordo com o qu escrevi.
EliminarO silencio nunca me meteu medo. Antes pelo contrário. Mas a poesia tem designios que a razão desconhece:-)
rain makes people calm sometimes.....
ResponderEliminarbeautiful words
Thanks 🙂
EliminarRepouso / mudança
ResponderEliminarNão combinam!
Boa semana
Discordo um pouco 🙂
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