2021/05/10

Andrajosa retidão


 


o desejo de nunca mais inocentar 

ideias,

só razões indecentes que pervertam versos,...


bem avisado fui,

de que muito jazz aliena

as vontades,

torna indecifrável as despedidas,

quando se sai de um bar e 

nos dirigimos a tempo até aquele ponto

trémulo,

que parece despenhar-se do céu,...


até o trocaríamos por um copo meio

cheio de perdição,

e uma mão no ombro,

que diga que tudo nem sempre

poderá ficar bem,

mas há roupas escuras para vestir,

que nos fazem aprofundar a

viela até à próxima cona

4 comentários:

  1. Decerto recordações de períodos de vida boémios.

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  2. ah, mas nem tudo é perdição, eu gosto de lutar contra meus sentimentos mais vis, vale a pena no final. Teus versos são instigantes, gostei.

    https://mulheresquecorremcomsapos.blogspot.com/

    ResponderEliminar

Acha disto que....

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