2021/05/19

Nunca terei medo

 


Do teu corpo eu nunca terei medo,

Mesmo que dele um dia penda  a superficialidade da morte,

A mesma que de outras cartas por escrever,

Nos devolve a metáfora da solidão,

E de um fim que não dá conta certa,...


Nunca me amedrontaràs,

Digo-te,

Com a reflexão inocente de que não temo o sexo,

Nem o cabelo espartano que ele sempre me pareceu ter,

E me tirava o sono só porque, 

eu sou a locução imperfeita do anonimato,...


Aliás,

Fica definido,

O medo do teu corpo é língua morta, 

nos meus passos que escoltam o sorriso que ainda procuro 

6 comentários:

  1. Fazemos frente ao medo... mesmo que aterrorizados.

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  2. Interesting poem.
    Video is different but I enjoyed.
    Take care.

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    1. Thank you so much for the first time on my blog.
      Hope u enjoyed it
      😊

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  3. Por vezes, o corpo físico nos faz apaixonar loucamente. Até conhecermos a outra pessoa por dentro. Podemos nos surpreender positivamente ou não!! AMEI teu poema. Abraços. 🌻👏😘😘

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    1. Nunca tinha pensado nisso, nessa perspetiva.
      Obrigado pela leitura, comentário, e por me ajudar a repensar algo tão profundo
      :-)

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Acha disto que....

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