Não ia perder a oportunidade. Caminhava razoavelmente segura de si. Pela beira-mar, num entardecer frio, mas tolerável. Ponderava os prós e contras de lhe dizer que estava a pensar aceitar o convite para uma saída a qualquer sítio. Não teria nada a perder. Cerrou os punhos, e pensou no cenário ideal. Tinha de ser ao ar livre. Uma claustrofobia indecisa, impedir-lhe-ia de certo o tradicional jantar, onde quer que fosse. E teria de se apresentar respeitosamente solta. Fora educada nesse sentido.
Tirado daqui
2019/06/28
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