terá sido talvez o nosso único poema,
não me revejo nestes contornos sem luz,
no que me diz um papel sem esteios,
só envelhecido sem nunca ter tido idade,....
escrevemos o que escrevemos sem mãos,
sem inspiração,
sem factos concretos,
só com olhares embrutecidos pela ausência,
sentados ao sol quando já nem o sol
molhava o que de nós ficou sem mãe e pai,
abandonado nas pedras irregulares
de um caminho que desconhecíamos,...
não quero mais fazer que a escrita contigo
seja real,
abandono-me ao devaneio do que podia ter sido
não me revejo nestes contornos sem luz,
no que me diz um papel sem esteios,
só envelhecido sem nunca ter tido idade,....
escrevemos o que escrevemos sem mãos,
sem inspiração,
sem factos concretos,
só com olhares embrutecidos pela ausência,
sentados ao sol quando já nem o sol
molhava o que de nós ficou sem mãe e pai,
abandonado nas pedras irregulares
de um caminho que desconhecíamos,...
não quero mais fazer que a escrita contigo
seja real,
abandono-me ao devaneio do que podia ter sido
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