2019/06/11

Solidão de Outono feita

 se me sabes de dia,
nas noites preencho
o teu desconhecer,
sei-me cultura
estranha do teu sorriso,
 imperador morto
 e sem descendência
dos contornos do teu corpo,
a cavalo,
percorro quilómetros
sem cor em estepes
cor de palha,
por entre o teu cabelo
 que arde no imenso
de um leito,
 que jaz como poema incompleto....

 às vezes,
 parte do que aqui
foi feito desfaz-se
em diamante,
sem que entenda
o andrajoso de estar só,
sem a liberdade
outonal de estares presente


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